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Cidades

Prefeitura se recusa a assinar TAC da saúde em Corumbá

Redação | 28/07/2009 09:29

A prefeitura de Corumbá recusou-se ontem a assinar o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) proposto pelo MPF (Ministério Público Federal) para sanar os problemas relacionados à saúde pública no município, que é distante 426 quilômetros de Campo Grande.

O MPF cobra mais investimentos no setor e aponta que a saúde está falida. Já o secretário Municipal de Ações Sociais, Lamartine de Figueiredo Costa, rebate as críticas e destaca que o suposto quadro de falência se desfaz ao analisar programas de referência executados pelo município.

"Temos programas de saúde que são exemplos. A saúde bucal de Corumbá é referência no Estado. Hoje, o CAPS ad é referência em Mato Grosso do Sul e no Brasil no que tange ao tratamento de dependentes químicos (álcool e drogas)", enfatizou.

Ele afirma ainda que contará com uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Será uma das 580 UPAs implantadas pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil.

"Na última sexta-feira, o Município entrou na Gestão Plena, aprovada na Comissão Intergestora Bipartite por todos os membros. Se a saúde tivesse falida como iríamos aprovar a gestão plena no município", argumentou.

Com relação à recomendação de assinatura do TAC, Lamartine não vê necessidade na medida em que a Secretaria Executiva de Saúde Pública já realiza uma série de ações, como no caso dos postos de saúde.

No início do mês, o MPF apontou uma série de problemas na saúde do município. Segundo o MPF, médicos e dentistas que não cumprem toda a jornada de trabalho ou se ausentam sem justificativa e acabam não sendo fiscalizados.

Também são apontados problemas como postos de saúde em péssimo estado de conservação

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