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Cidades

Presa quadrilha comandada por “mulher general” e que revendia droga de MS

Graziela Rezende | 08/10/2013 11:05
Quadrilha viajava para Maranhão quando foi presa. Foto: Marcos Ermínio
Quadrilha viajava para Maranhão quando foi presa. Foto: Marcos Ermínio

Quatro pessoas, entre elas três mulheres, foram presas pela Polícia Civil durante a “Operação Transporte”, realizada por policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). Com os traficantes foi apreendido três armas de uso restrito, munições, 101 quilos de maconha, petrechos para o preparo da droga, além de R$ 312 e seis celulares.

De acordo com o delegado João Paulo Sartori, responsável pelas investigações, a Polícia obteve no domingo (6) a informação de que eles estariam indo para o Maranhão, cidade natal de Romário Silva Gomes, 19 anos, integrante do grupo. “Nós esperamos eles pegarem o ônibus da Viação São Luiz, com itinerário Campo Grande – Goiânia e então abordamos a quadrilha na BR, próximo ao Posto Figueira”, afirma o delegado.

Além de maconha nas malas, os policiais ainda encontraram certa quantidade no assento onde estavam Romário, Renata de Souza Garcia, 24 anos, Vanessa da Silva Castro, 21 anos e Patrícia de Oliveira Alencar, 28 anos. Ambos disseram ter vindo ao Estado apenas para buscar o entorpecente, sendo que receberiam uma recompensa e ainda ficariam com parte do entorpecente para revender em sua cidade.

“A partir daí nos realizamos diligências e encontramos na casa da Vanessa, moradora do bairro Taveirópolis, mais 20 kg de droga. A embalagem era atípica, de papel de presente, a mesma do restante em que estava a maconha. Ela também possuía uma pistola 357 e nove munições”, comenta o delegado.

“General” do tráfico - Da casa da Vanessa, os policiais partiram para a residência da Renata, moradora do Dom Antônio Barbosa. “Tudo era decidido na casa dela, para onde partiriam e o que seria feito com a droga. Ela, que já possui dois mandados em aberto por roubo e evasão, era conhecida como a chefe do bando”, explica o delegado.

Além das balanças e do dinheiro, na sua casa havia dois revólveres de calibre 38 e 32. “Nós continuaremos as investigações, mas já sabemos que as transações de grandes valores eram feitas por depósitos bancários, por isso pouco dinheiro achado na casa”, finaliza o delegado. Todos vão responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico, cuja pena mínima varia de 5 a 15 anos de reclusão.

Polícia apreendeu armas, balanças, dinheiro e celulares. Foto: Marcos Ermínio
Polícia apreendeu armas, balanças, dinheiro e celulares. Foto: Marcos Ermínio
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