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Cidades

Programa define meta de 10 mil vagas para jovens em 2014

Graziela Rezende e Leonardo Rocha | 14/10/2013 10:40
Governador ressalta que jovem precisa de qualificação. Foto: Marcos Ermínio
Governador ressalta que jovem precisa de qualificação. Foto: Marcos Ermínio

Empresários de Campo Grande, o governador André Puccinelli (PMDB) e políticos, durante o encontro “Pró-jovem trabalhador”, realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, na manhã desta segunda-feira, esperam contratar ao menos 50% dos jovens qualificados e ainda pretendem dobrar, até 2014, o número de vagas oferecidas nos cursos do Estado.

O percentual, conforme explicou a gestora estadual do projeto em Mato Grosso do Sul, Lirce Canepa, é maior do que a meta de 30% de contratação definida em todo o país. “Até o momento, 20% dos jovens já foram inseridos no mercado de trabalho. Nossa meta é chegar a 10 mil vagas para os jovens, dobrando o número para 2014”, fala a gestora.

A parceria do governo Estadual com o Ministério do Trabalho, neste ano, formou 5,5 mil jovens no Estado, sendo que 2.063 estão na Capital. “Eles participam de 6 meses de curso, com carga horária de 350 horas, além do auxílio transporte, lanche e R$ 100 mensais”, explica a gestora.

Sem faltas - Para participar, a idade é de 18 a 29 anos. O aluno precisa estar desempregado, cursar o ensino fundamental ou médio, além da renda per capita da família de até um salário mínimo. Nas aulas, a assiduidade deve ser de 75%.

“Muitos jovens não gostam de ser controlados, estudar e obedecer, mas se não falarem duas línguas e serem capacitados em computação, não conseguem vagas em empresas com firmas multinacionais no país. O mercado exige aprimoramento”, descreveu Puccinelli.

Segundo o governador, no Estado 39 municípios participaram das qualificações. “O objetivo é colocar 100% dos jovens no mercado de trabalho, apesar da meta ser de 30%. O jovem precisa dar valor a estas oportunidades e os municípios precisam se engajar, para que desses cursos tenhamos mão de obra qualificadas nas cidades”, avalia o governador.

Já o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), diz que a qualificação profissional preenche uma lacuna do mercado de trabalho e que os empresários precisam ter sensibilidade e compreensão para contratar os jovens sem experiência.

Da mesma maneira, o deputado Federal Fábio Trad (PMDB), ressaltou que a qualificação tira os jovens da criminalidade. “Hoje as cadeias estão dominadas pelo crime organizado. Se estes jovens estiverem preparados para o mercado de trabalho, vão optar por este caminho ao invés de procurar a bandidagem”, finaliza Trad.

Alvaro Cardoso, representante da Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social), diz que os empresários de MS estão receptivos aos jovens e que o programa precisa ligar até 3 vezes aos jovens para incentivá-los a entrar no mercado de trabalho. "Devemos manter o contato com os empresários e incentivar os jovens a participar".

O governo estadual investiu R$ 2 milhões com o custeio do projeto e o Ministério do Trabalho, mais de R$ 8 milhões com qualificação e 15% do custeio das atividades.

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