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Cidades

Rogerinho: duas testemunhas confundiram tiros com fogos

Redação | 09/04/2010 15:27

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, começou a ouvir, na tarde de hoje, as testemunhas de acusação contra o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, 60 anos, acusado de matar o menino Rogério Mendonça, 2, após uma briga de trânsito no centro da Capital em 18 de novembro do ano passado.

Duas testemunhas confundiram os tiros disparados pelo jornalista com fogos. Este foi o relato da estudante Ana Rita Dias, 18 anos, que estava em um colégio particular localizado na Avenida Mato Grosso.

Ela contou que viu o Fox, dirigido pelo jornalista e dono do jornal O Independente, se aproximar e parar perto da caminhonete dirigida por Aldemir Pedra Neto. Em seguida, escutou os tiros, mas confundiu o barulho com fogos de artifício. Somente ao chegar em casa, após as aulas, ela soube do acidente no cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Rua Rui Barbosa.

Outra testemunha, que conduzia um veículo na frente, Raquel Gonçalves, 46, disse que escutou os tiros e achou que fossem fogos. Em seguida, a caminhonete bateu em seu carro e seguiu em direção à Santa Casa.

Ela contou que seguiu o veículo até o estacionamento do pronto socorro, onde viu Pedra Neto sair com o sobrinho sangrando no colo.

Já o passageiro do veículo, Osmar dos Santos, 28, contou que viu Gonçalves descer com a arma atrás da caminhonete.

Um funcionário do Banco do Brasil, de 33 anos, contou que o jornalista se mostrou bastante agressivo na semana anterior ao crime. Após discutir com um funcionário da agência, ele ofendeu e ameaçou de morte o funcionário.

Já o publicitário Magno Arantes Oliveira, 30, contou que viu a primeira briga entre Agnaldo e Aldemir Pedra Neto, na Avenida Mato Grosso, em frente ao Neon Concursos. Ele disse que ambos encostaram os carros e começaram a discutir. Pedra Neto só não agrediu o jornalista porque foi contido pelo pai, o pecuarista João Afonso Pedra.

No total, 12 pessoas devem prestar depoimento hoje, sendo oito arroladas pelo MPE e quatro pelo juízo.

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