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Cidades

Sindicato paga R$ 3 mil a informante que ajudou prender assassino

Michel Faustino | 17/07/2015 14:37
José Osmar Freitas, 27 anos, conhecido como Veinho, foi encontrado em uma fazenda (Foto: Reprodução)
José Osmar Freitas, 27 anos, conhecido como Veinho, foi encontrado em uma fazenda (Foto: Reprodução)

O Sinpol-MS (Sindicato dos Policias Civis de Mato Grosso do Sul) vai pagar R$ 3 mil de recompensa a um informante que ajudou prender José Osmar Freitas, o Veinho, 27 anos, acusado de matar o policial civil Nivaldo José de Almeida com quatro tiros, no dia 28 de junho, no município de Tacuru, a 427 quilômetros de Campo Grande.

Segundo a assessoria de imprensa da entidade, ao todo, foram levantados R$ 6,8 mil durante 15 dias de campanha de arrecadação, feita entre os próprios policias civis.

Deste montante, R$ 3,8 mil foram doados para a viúva do investigador, que está passando por dificuldades por conta da burocracia que deixou ela e os dois filhos, de 8 e 14 anos, desamparados com o bloqueio do salário de Nivaldo. Dalva Aparecida de Souza Almeida , não trabalhava e a única renda da casa era do policial.

O restante dos recursos, R$ 3 mil, será pago em forma de recompensa ao informante que denunciou o paradeiro de José Osmar. Conforme o Sinpol-MS, o pagamento será feito até segunda-feira (20) por meio de transferência bancária, para garantir o anonimato do informante.

Prisão - Veinho foi encontrado no meio da mata em uma fazenda. Ele deu nome falso aos policiais, mas depois confessou o crime e relatou como tudo aconteceu em vídeo, gravado pelos policiais.

Osmar foi preso pela Polícia Civil de Iguatemi e levado para a delegacia do município. Ele tem várias passagens pela polícia por tráfico, furto e violência doméstica.

Caso - O investigador José Nivaldo de Almeida teria saído de casa após ouvir três tiros, e foi ver o que estava acontecendo, quando encontrou José Osmar caminhando pela rua com um revólver na mão. Ele foi morto ao tentar prender José Osmar, que minutos antes do crime havia tentado matar uma pessoa durante briga de bar.

Nivaldo deu voz de prisão e tirou a arma de Osmar, mas o homem reagiu e conseguiu pegar a pistola do investigador. O policial foi morto com pelo menos quatro tiros, na região da barriga, perna e cabeça.

Após o crime, José fugiu a pé em direção a uma região de chácara. O suspeito tem várias passagens pela polícia por tráfico, furto e violência doméstica. Nivaldo trabalhava na Delegacia de Polícia Civil de Tacuru há pelo menos sete anos.

No vídeo a baixo o assassino confessa o assassinato.

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