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Cidades

Testemunhas de crime não reconhecem filho de vereador

Redação | 09/04/2010 16:04

Testemunhas da morte do adolescente Júlio César dos Santos Flores, 13 anos, estiveram hoje na 3ª Delegacia da Polícia Civil para tentar reconhecer os envolvidos no crime ocorrido no dia 31 de janeiro deste ano na Via Parque. O menino foi localizado dentro do Córrego Sóter no dia seguinte.

O irmão da vítima e 3 outros jovens, que estavam na Avenida Afonso Pena no dia do crime, não reconheceram os quatro jovens que foram hoje até a delegacia como suspeitos no crime, entre os quais está Pedro Paulo Pedra, filho do vereador Paulo Pedra (PDT).

Segundo a Polícia, já houve outros reconhecimentos, 3 outras pessoas foram identificadas, duas delas donos de trailers "fixos" da Afonso Pena, diz o delegado Dimitri Palermo. Mas os nomes são preservados pela Polícia.

Os três jovens - vestidos com roupas de classe média participantes de bailes sertanejos e um outro de calça e camisa social, aguardaram por uma hora a chegada de Pedro Paulo, que chegou acompanhado pelo advogado da equipe do criminalista Renê Siufi.

O reconhecimento foi conduzido pelo delegado Dimitri Erik Palermo, responsável pelas investigações, mas ainda não foi encontrada qualquer prova material do crime.

No dia 26 de março, ele cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do vereador, na tentativa de localizar um taco de beisebol, que supostamente teria sido usado para espancar garotos suspeitos de praticar pequenos furtos em trailers sa Afonso Pena.

O caso - A Polícia Civil chegou a divulgar que tinha concluído as investigações, que resultou no indiciamento de três pessoas, incluindo-se dois proprietários de trailers nos altos da Avenida Afonso Pena.

O filho do parlamentar vem participando da investigação na condição de testemunha, já que teria presenciado a briga entre os adolescentes e os jovens. No entanto, a Polícia apura a suspeita de que Pedro Paulo tenha participado da agressão a Júlio César.

Sem o reconhecimento, a investigação volta praticamento à estaca zero, diz o delegado que diz que vai procurar novas provas e talvez até mudar a liha de investigação, que em um primeiro momento trabalhava com a hipótese do garoto ter sido assassinado por comerciantes revoltados com furtos aos trailers.

Os nomes dos demais envolvidos não foram divulgadas pela Polícia Civil, que apura o caso desde 1º de fevereiro deste ano. Siufi já ressaltou que seu cliente, Pedro Paulo, não teve qualquer participação no crime.

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