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Cidades

Tribunais de Contas vão atuar em rede para excelência na gestão

Christiane Reis | 02/09/2016 17:01
O presidente do TCE-MS, Waldir Neves, participou do Encontro de representantes dos Tribunais. (Foto: Divulgação).
O presidente do TCE-MS, Waldir Neves, participou do Encontro de representantes dos Tribunais. (Foto: Divulgação).

Os Tribunais de Contas dos Estados vão atuar de forma unificada, o que vai ocorrer por meio da Indicon (Rede Nacional de Indicadores ) que vai permitir comparar e disponibilizar, cada vez mais, dados sobre contas públicas e gastos governamentais. Este trabalho conta com a coordenação do TCU (Tribunal de Contas da União) que utiliza o Índice Geral de Governança, como ferramenta de medição com mais de 300 indicadores, que permite avaliar a qualidade da gestão, tanto da administração direta quanto indireta e assim reconhecer e incentivar as boas iniciativas do bom gestor.

E nesse contexto o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul tem dado uma significativa cooperação. O presidente Waldir Neves que se empenha em participar de todos esses encontros técnicos, implementou no TCE-MS um modelo de gestão focado na qualidade e modernidade da gestão pública por meio de indicadores. Devido a isso, a Corte de Contas do MS tem sido referência em avaliação dos indicadores nas áreas da saúde, educação e meio ambiente.

Nesta semana, as Cortes de Contas de todos os Estados brasileiros, se fizeram presentes no Encontro Nacional do Instituto Rui Barbosa ‒ Região Sul, em Porto Alegre e que, contou ainda, com a participação dos ministros do TCU, Augusto Nardes e Bruno Dantas. Depois de consolidarem parcerias para estabelecer indicadores nas áreas da educação e saúde, os Tribunais firmaram um protocolo para apontar a qualidade no setor da Segurança Pública, onde analisando o planejamento e por meio de uma radiografia minuciosa, identificar limitações de desempenho e estudar estratégias de soluções globais.

Em seu discurso, o presidente do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, Marco Peixoto, alegou que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em que as Câmaras de Vereadores devem apreciar, em última instância, as contas de governo e as contas dos gestores municipais, pode vir a desnaturar o sistema de controle externo construído no Brasil e, ainda, fortalecer mecanismos políticos que alimentam a impunidade. O assunto provocou até uma reunião extraordinária entre os membros dos Tribunais presentes ao evento com a finalidade de discutir estratégias para reverter a decisão do STF que interfere na Lei da Ficha Limpa.

O Ouvidor do TCE-RS e Vice-Presidente de Relações Institucionais do IRB, Conselheiro Cezar Miola, atendendo ao pedido do presidente Sebastião Helvecio, falou em nome do instituto e reafirmou o compromisso da Casa do Conhecimento dos TCs em produzir e difundir informações, agora coordenando, em todo o país, a medição do IEGM (Índice de Eficiência da Gestão Municipal).

Propôs o debate e compartilhamento de experiências, saberes e dificuldades na atuação das nossas Ouvidorias e Corregedorias, chamando os TCs para “o diálogo com a sociedade, sobretudo para ouvir seus reclames, fortalecendo e ampliando as teias do controle, e para exercer a vigilância interna sobre o nosso próprio agir”, finalizou.

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