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Em Pauta

Definir preço de produto e serviço é tarefa das mais complicadas

Mário Sérgio Lorenzetto | 23/01/2014 07:55
Definir preço de produto e serviço é tarefa das mais complicadas

Definir preço de produto e serviço é tarefa das mais complicadas

Saber quanto cobrar por um produto ou serviço é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa. Essa é uma tarefa primordial que, embora pareça simples, deve ser conduzida com muita atenção. Cobrar um valor abaixo do real pode levar um negócio à ruína. O contrário também não é bom. Um preço alto demais visando um lucro maior pode tornar o produto menos competitivo e prejudicar as vendas.

A fórmula muito usada antigamente de tomar o preço de custo do produto como referência e multiplicar por um número fixo. Custo vezes três ou vezes quatro, por exemplo, para definir o preço de venda não é mais aconselhável nos dias de hoje, uma vez que o mercado - e por consequência, os preços - são muito mais dinâmicos.

Hoje, o empresário precisa considerar não só o custo de aquisição do produto, mas também as características da mercadoria, o preço dos concorrentes, as ações necessárias para divulgação do produto e do seu valor, a sua posição no mercado, entre outros pontos importantes.

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Uma questão relevante que muitas vezes é negligenciada é a diferenciação do produto

Se você vende algo que tem um diferencial em relação à concorrência, precisa aproveitar da diferença na formação do preço final, o que aumentará seu lucro. Essa diferença pode estar na matéria prima utilizada, no tamanho do produto, na origem da mercadoria, na sua oferta no mercado e se e importado ou não.

Outro estágio importante na formação do preço de uma mercadoria é o do "preço psicológico". Grosso modo: trata-se da margem de manobra que o empresário terá para oferecer um desconto, fazer uma promoção ou liquidação. Outra consideração importante está na "venda casada". Ou seja, saber o quanto pode baixar o valor de um produto para estimular a venda de outro. A formação do preço de um produto ou serviço mudou. Quem não acompanhou errou contra o próprio negócio.

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A tropicalização das franquias e as perspectivas do setor para 2014

Considerado um dos mais bem sucedidos modelos de negócios, o sistema de franquias está em um momento especialmente positivo. Não é sem motivo que o modelo atrai cada vez mais interessados. Afinal, o setor e vigoroso e cresce no Brasil de forma consistente a uma taxa média de 11% ao ano.

Atentas ao crescimento do mercado brasileiro, muitas marcas mundiais também chegam ao país e devem continuar aportando por aqui, principalmente porque a expectativa é de que a economia norte americana ainda leve cerca de três anos para se normalizar. Mesmo quando isso ocorrer, o desempenho das franquias nos EUA será mais lento que nas economias em desenvolvimento, como a do Brasil.

As que chegam agora têm desembarcado com mais bagagem quanto às demandas nacionais. Uma das mudanças mais importantes com relação as bandeiras estrangeiras e a "tropicalização" dos seus conceitos, produtos e serviços. Após vários casos de fracasso, as marcas estão mais cientes de que é preciso se adequar à cultura, hábitos e gostos dos brasileiros.

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Comércio local e cultura local: um pouco de resistência deve ser respeitado

Marcas como KFC e Pizza Hut tentaram impor o estilo de vida dos norte americanos, mas não caíram no gosto e nem nos hábitos de consumo de nossa população. Da mesma forma que a Benneton teve dificuldade em adequar sua forma de trabalho ao varejo nacional.

A franquia norte americana Salad Creations é um exemplo de como a flexibilidade pode ajudar a desbravar mercados. Descobriu o óbvio e praticou: o brasileiro não gosta de molhos cremosos em excesso.

Várias outras estão fazendo a lição de casa e acertando na adaptação ao mercado brasileiro. Marcas como Freddo, Chips Away e Doggis são cada vez mais populares.

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Protagonista de combates: Alemanha agora assiste Schokoladenstreit

As marcas Ritter Sport e a Fundação Warentest travam uma guerra inusitada na Alemanha. A primeira ganhou a última batalha e seguirá usando só ingredientes naturais nos produtos que fabrica. Já a fundação, que testa os produtos, recorreu contra a decisão judicial que a condenou pela acusação contra a empresa, que estaria usando aditivos artificiais. A entidade tem 50 anos de existência, mas caso persista nas acusações terá que pagar á Ritter Sport multa de 250 mil euros.

A guerra pelo chocolate (tradução livre para Schokoladenstreit) começou em novembro do ano passado quando a Fundação Warentest deu nota baixa à Ritter Sport Voll-Nuss – uma barra de chocolate ao leite com avelãs. O resultado foi publicado na revista da entidade, a Test. Segundo os técnicos da fundação, um aromatizante usado na barra é artificial, mas a empresa nega. A revista, uma espécie de bíblia do consumidor alemão, foi criada em 1964 e já analisou mais de cem mil produtos. Para os alemães, ela tem reputação acima da direcionada à polícia, da Cruz Vermelha e do Greenpeace. Para a empresa que não for bem avaliada, o prejuízo é certo.

Diante da notoriedade da Fundação Warentest, a atitude de quem a contrapõe é traduzida como sendo corajosa. A Ritter Sport foi e ganhou. Ao menos até agora. Na interpretação do tribunal de Munique, a Ritter Sport tem razão ao afirmar que um aromatizante da composição de seus chocolates é natural. A empresa argumenta que a substância, chamada heliotropina, usada para dar aroma de baunilha e amêndoas a seus produtos, é natural, já que é extraída de plantas.

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Nunca é demais: escola que exigir material coletivo pagará multa de até R$ 7,2 milhões

A multa foi divulgada nesta semana pela Secretaria Nacional do Consumidor. Como estão proibidos os pedidos de material escolar coletivo, quem fizer está sujeito a multa que varia de R$ 483,36 a R$ 7,2 milhões. O cálculo depende do faturamento da escola. As orientações foram repassadas para os Procons de todo o país. E não para aí. A secretaria também determinou que as escolas terão de apresentar uma planilha de custos aos pais com a justificativa do reajuste da mensalidade. As denúncias aos abusos podem ser comunicadas no número 151.

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