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Em Pauta

Exportações de carne bovina chegarão ao recorde de R$ 8 bi em 2014

Mário Sérgio Lorenzetto | 11/02/2014 08:36
Exportações de carne bovina chegarão ao recorde de R$ 8 bi em 2014

Com preço em alta, mercado da carne bovina renderá R$ 8 bilhões neste ano

O mercado de carne bovina começa 2014 com o preço do boi gordo em alta no mercado interno, mas na exportação as cotações em dólar recuaram em janeiro. Há um fator garantidor de bons preços no transcurso do ano – a queda do real perante o dólar. Em janeiro, a cotação média do dólar ficou em R$ 2,38, uma diferença de 17% acima do mesmo mês de 2013.

A explicação aventada para o recuo de janeiro foi o mix de carne vendido. As empresas brasileiras exportaram mais cortes de dianteiro e poucos cortes de traseiros, mais nobres e caros. Uma das razões para isso são as menores compras da Europa, que normalmente importa mais no começo do ano para atender ao aumento do consumo após a Páscoa. Como neste ano, o evento religioso ocorrerá mais tarde, as importações também foram postergadas. A previsão é de o mercado recuperar ainda no mês de fevereiro. No fim de 2013, a Abiec (Associação brasileira das indústrias exportadoras de carne) estimou que os embarques da carne bovina renderão o recorde de R$ 8 bilhões neste ano.

Exportações de carne bovina chegarão ao recorde de R$ 8 bi em 2014
Exportações de carne bovina chegarão ao recorde de R$ 8 bi em 2014

AK-47 – todos os lutadores amam, não trai, não quebra e não engasga

Um dos maiores estrategistas em tempos de guerra, Mao Tsé-Tung, dizia que as armas fazem menos diferença do que a capacidade dos combatentes que as utilizam. O AK-47 colocou em dúvida as palavras de Mao. Tem extrema eficiência. Tornou-se famosa como a arma que não trai, fez e continuará fazendo diferença nos combates. Essa é uma arma que reduziu muito o custo da morte e foi usada tanto para libertar os povos do colonialismo quanto para lançá-los ao terror de grupos armados fora de qualquer controle.

Convalescendo em um leito de hospital, atormentado por pesadelos, um pensamento fixo preocupava o sargento Mikhail TimofeievichKalachnikov: onde estavam as armas, automáticas, leves e de alto desempenho de que os soldados comunistas tanto necessitavam para expulsar os invasores nazistas da Rússia?

Na batalha onde foi ferido, ele tivera a prova amarga e incontestável de que a inferioridade tecnológica nos armamentos pessoais era a principal razão das pesadas perdas sofridas pelo seu Exército. Por pouco ele não se tornou um dos 80 mil combatentes russos a cair morto ou um dos 50 mil capturados em 19 dias de combate na batalha de Bryansk.

Somente após a Segunda Guerra Mundial e na terceira tentativa, teve seu projeto de arma aprovado pelo governo soviético. Um dos motivos foi o de ter criado uma trava de segurança que funcionava também como seletor do modo de disparo – automático ou tiro a tiro. Quebrou um paradigma, todos os elementos que compõem o AK-47 são espaçados, como se estivessem suspensos no ar. Assim, mesmo que a arma caia na areia, na água ou na lama, o mecanismo não é afetado e ela continuará a atirar. Foi e continua a ser produzido na Rússia, na China, Romênia, Sérvia, Croácia, Coréia do Norte, Índia, Paquistão e um sem número de países.

Exportações de carne bovina chegarão ao recorde de R$ 8 bi em 2014

Sem número também é a quantidade de AK-47 produzidas

As estimativas variam de 65 milhões a mais de 100 milhões de armas. Continua com seus predicados de origem – madeira maciça e leve, um pequeno comprimento de apenas 82 centímetros e menos de 4 quilos de peso municiada. Até as crianças o utilizam na África.

Sua idolatria continua tão grande, que começou a aparecer nas bandeiras de algumas nações. Primeiro na bandeira de Moçambique, depois foi a vez do Timor Leste. Apareceu em seguida na bandeira do Hizbollah palestino. Nas favelas cariocas são ostentados por adolescentes e jovens do Comando Vermelho e de outros grupos criminosos, onde são cantados em verso e prosa nos chamados funks “proibidões”.

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Fez a fortuna de centenas de traficantes de armas e continua a fazer

Até Hollywood se rendeu à mística da arma infalível que é o AK-47. O monólogo de abertura do filme “O Senhor das Armas”, estrelado por Nicolas Cage é uma ode ao AK-47: “De todas as armas no vasto arsenal soviético, nada era mais lucrativo do que o modelo AvtomatKalashnikova de 1947. Mais comumente conhecido como AK-47 ou Kalachnikov. É o fuzil de assalto mais popular do mundo. Uma arma que todos os lutadores amam. Não quebra, não engasga, não fica superaquecido. Desde o fim da guerra fria, o AK-47 se tornou o principal artigo de exportação do povo russo. Depois, vem a vodka, o caviar e os romancistas suicidas”.

O Brasil não usa o AK-47 em seu corpo de defesa. O Exército, Marinha e Aeronáutica brasileiros usam, desde 1964, o belga FAL. O motivo é claro, o Brasil em 1964, durante a guerra fria estava no lado oposto dos produtores do AK-47. A substituição do FAL está em estudos há alguns anos pelo Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), desenvolvido e produzido no país. Os militares não divulgam o total de FAL que possuem em estoque, porém mais de 120 mil armas desse tipo teriam mais de 30 anos de uso. Tanto o AK-47 como o FAL são contrabandeados desde o Paraguai e Bolívia até os morros cariocas e paulistas por um preço “normal” de R$ 6 mil para o AK-47 e R$ 5 mil para o FAL.

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Seguir um líder está na genética dos seres vivos

Os peixinhos dourados fazem exibições de nado sincronizado que poderiam impressionar até os mais rigorosos juízes olímpicos. A capacidade deles e de outros peixes para mudar de direção em harmonia há tempos intriga cientistas. Para ter uma ideia melhor do que os peixes realmente fazem alguns cientistas da Universidade de Princeton (USA) desenvolveram um meio de fazer com que os peixes dourados se movessem em massa e sob comando. Eles ensinaram alguns peixes a nadar em direção a uma luz verde para encontrar comida e, depois, os colocaram em um cardume maior. Quando a luz acendia, os peixes treinados partiam em sua direção, desencadeando respostas em cascata à medida que o resto do cardume seguia os líderes.

Os cientistas publicaram na revista científica Current Biology que cada peixe não adotou uma trajetória com base no comportamento dos vizinhos, como se presume frequentemente, mas de acordo com uma síntese de para onde todos os peixes em seu campo de visão estavam indo.

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Nazismo em compras em massa – comportamentos que merecem explicações

Os pesquisadores explicaram que conseguiram identificar por meio de filmagens o momento exato em que um peixe começou a se mover em direção à luz e constataram que os outros respondiam à fração de indivíduos que eles podiam ver e que também haviam começado a se mover.

Outros pesquisadores estão trabalhando para descobrir o que faz com que alguns peixes nadem em cardume. Descobriram que a formação de cardumes depende de comportamentos associados a pelo menos dois grupos distintos de genes. Um conjunto de genes controlaria a propensão de um peixe para se juntar a outros em um grande grupo; outro conjunto de genes influenciaria a destreza com que um peixe nada em formação, em direção paralela aos seus vizinhos.

Juntas, as características comportamentais e sensórias de peixes os ajudam a evitar ou se defender de predadores. Ao se agruparem, eles passam a perceber o mundo de maneira diferente.

Se essas pesquisas tiverem validade para humanos poderemos, finalmente, entender como o povo alemão apoiou a loucura nazista. Também poderemos compreender melhor as motivações de compras em massa de um determinado produto. Existem fatores genéticos que nos conduzem a seguir líderes?

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