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Em Pauta

O melhor ensino público de MS está em Amambai

Mário Sérgio Lorenzetto | 17/12/2013 08:35
O melhor ensino público de MS está em Amambai

A conta do fracasso na educação no Brasil – Amambai oferece o melhor ensino de MS

Há um projeto no Brasil, que está sendo divulgado nesta semana em conjunto com a Fundação Lemann, a IBM, o jornal O Globo e a revista Época que demonstra a realidade de somente 8% dos alunos terminam o ensino fundamental com conhecimentos adequados tanto em português como em matemática. O estudo teve início com a disponibilidade e capacitação dos membros da fundação, de um software avançado de cruzamento de dados e diagnósticos que é denominado SPSS. O instrumento usa verificações estatísticas e otimiza decisões possibilitando antecipar mudanças e melhorar resultados. O SPSS vem sendo usado em empresas e instituições universitárias que trabalham com pesquisas qualitativas e quantitativas.

Com o trabalho comandado pelo economista Ernesto Martins Faria, da Fundação Lemann foram identificadas 82 escolas públicas que atendem alunos de baixíssima renda e promovem uma educação de qualidade com indicadores compatíveis aos de nações desenvolvidas.

Há relatos do bom trabalho pedagógico em localidades improváveis como o interior da Amazônia, a área rural do Piauí, a periferia de Alagoas e o sertão do Ceará.

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Resultado não é fruto do acaso, avisa economista

Nessas escolas, é notável o esforço da direção e dos professores em não deixar que nenhum aluno fique para trás e de corrigir as deficiências na aprendizagem e os problemas de frequência assim que eles são detectados, mesmo atendendo alunos que se encontram entre os 25% mais pobres do Brasil. Eles conseguiram atingir no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) a principal avaliação federal de qualidade de ensino com média igual ou superior a 6,0. Esta média é considerada pelo Ministério da Educação como patamar de nações desenvolvidas. Até o quinto ano, o melhor ensino está na pequena Claraval, cidade de Minas Gerais.

O Centro-Oeste tem todas as dez melhores cidades no Estado de Goiás, dentre elas, Chapadão do Céu, na fronteira do Mato Grosso do Sul, vizinha de Chapadão do Sul. Do quinto ao nono ano escolar, o primeiro lugar ficou com Cambuci, no Rio de Janeiro. Esse município campeão oferece bom ensino de português e matemática a 59% dos alunos. No Centro-Oeste, oito cidades goianas ocupam os dez primeiros lugares. O Mato Grosso do Sul tem em Amambai o seu melhor ensino, ocupando o terceiro posto. Único município de nosso estado que, de acordo com a Fundação Lemann, conta com mais de 20% de seus alunos com aprendizado adequado em português e matemática.

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As Universidades privadas tomaram conta do país

Semana de festas. Formatura da turma de medicina de uma faculdade privada de Campo Grande. Os pais felizes por seus filhos concluírem o almejado estudo e também por passarem a contar com R$ 6 mil por mês para o sustento de suas famílias que estava sendo gasto no estudo de um filho. São 80 famílias felizes. São R$ 480 mil a menos nos cofres da universidade, mas outros 80 alunos chegarão ao início do ano.

O forte crescimento do sistema privado no ensino superior ganhou impulso nos fim dos anos 1990. A falta de investimentos na expansão do sistema público, onde faltam professores, materiais e equipamentos, levou a um gargalo, com um número absurdo de candidatos para poucas vagas nas universidades. Até então, as mais importantes instituições privadas que atuavam no setor eram apenas as sem fins lucrativos, mantidas por fundações com fins filantrópicos ou confessionais. Como sempre, sem recursos, o Ministério da Educação liberou a atuação de grupos com fins lucrativos para ampliar a oferta de vagas.

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‘Estratégia’ do MEC mudou perfil da educação superior

Hoje, o sistema privado predomina no ensino superior. Em 2012, segundo dados do Censo da Educação, eram privadas 87% das 2.416 instituições de ensino superior do país. Nas particulares estão matriculados 5,14 milhões de alunos de graduação, 73% do total. Na universidade pública brasileira, 103 federais, 116 estaduais e 85 municipais – totalizando somente 304 – caminham a passos céleres para se tornar residual apesar da qualidade.

Este é um segmento de negócios que se encontra estagnado quando se trata de qualidade. Basta ver que nenhuma das universidades brasileiras aparece no ranking das 100 melhores do mundo, e a qualidade de ensino nas particulares é ainda menor, nenhuma delas figura entre as melhores do país.

Desde 2007, com a entrada de fundos de investimentos no setor e uma série de movimentos de abertura de capital em bolsa, o sistema de ensino superior particular passa por uma rápida transformação, com a concentração dos negócios em busca de maior escala e melhores resultados para os acionistas. Somente no primeiro semestre de 2013 foram contabilizadas 12 transações de fusões. Apenas os cinco maiores grupos – Kroton, Laureate, Estácio, Anhanguera e Unip já concentram 33,5% dos alunos.

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Pão está 500% mais caro na Síria e acirra crise humanitária

Item de primeira necessidade entre os sírios, o pão é o principal medidor do desastre vivido por aquele povo. Além de difícil de encontrar, está cada vez mais cara, valorizando 500% desde 2011. Agora, o medo da população é de que o alimento acabe, como informou à BBC a ONG Comitê de Resgate Internacional. Para algumas famílias, a situação já é real. A entidade encontrou pessoas que não ingerem pão há quase um ano. Ontem, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou o maior apelo humanitário em prol da Síria. O objetivo é arrecadar US$ 6,5 bilhões.

Em padarias administradas e financiadas pelo governo, o preço do pão não sofreu alterações nos últimos 20 anos. O tradicional pão árabe (chato e arredondado) ainda custa duas libras sírias (US$ 0,02). Famintos, sírios socam as portas de metal de uma grande padaria estatal no centro da capital, gritando por mais pão. A situação piora nos dias de frio. A confirmação vem da própria ONU, que mantém um centro de distribuição de alimentos que vive lotado, mas que distribui comida hoje de pior qualidade. Segundo a ONU, 6,3 milhões de sírios foram forçados a deixar suas casas e onde, e 75% da população dependerão de ajuda humanitária em 2014.

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Mercado de publicidade em alta para modelos acima de 50 anos

Um misto de credibilidade, beleza e segurança está invadindo a publicidade europeia. E não são modelos de plástico, construídas à base de silicone e outros artifícios que virtualizam o corpo. São mulheres de verdade, com vivências reais que tomam cartazes, paineis e anúncios na televisão. Lindas e sofisticadas, já são consideradas idosas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) por terem ultrapassado a barreira dos 60. De cabelos brancos e roupas discretas, as modelos idosas estão ganhado cada vez mais contratos, principalmente na Alemanha, porque há anunciantes que desejam atrelar sua responsabilidade com o consumidor à imagem delas.

Cada vez mais autêntico, o mercado publicitário europeu está atento à mudança demográfica imposta pelo capitalismo e põe, cada vez mais, modelos de olhar doce e cabelos brancos em seus anúncios. O resultado é animador, considerando que o envelhecimento da população também impõe consumidores mais velhos e, claro, exigentes. A melhor idade, como é vendido o momento atual da publicidade europeia, perpassa pela autenticidade, mas não deixa a mulher relegada à imagem de vovó com coque e atarefada entre bolos, biscoitos e tricô. A mulher real está antenada na moda atual sem deslizar, mostrando sua idade e assimilação da modernidade. Afinal, a idade passa, a vaidade e a necessidade de consumo não. Dificilmente, para os padrões da sociedade atual, uma mocinha na casa dos 20 dá, na visão do europeu, a credibilidade necessária na oferta de um produto ou serviço direcionada ao público idoso.

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