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Em Pauta

Os infectados e os vacinados geram anticorpos por toda a vida

Mário Sérgio Lorenzetto | 02/06/2021 13:43
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Um novo estudo, publicado na revista científica Nature, trás ótimas notícias. Os cientistas analisaram 77 pacientes que tiveram a enfermidade de forma leve ou moderada. Na maioria deles, viram que a taxa de anticorpos decai passados quatro meses. A chave do novo estudo está em saber se apesar de que os anticorpos decaiam, o paciente desenvolveu uma imunidade completa, que também inclui a criação de glóbulos brancos com memória, capazes de recordar e de  eliminar o vírus muitos meses e até anos depois da primeira infecção. Esse é um estudo dificílimo de ser realizado.


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Primeiro estudo que analisa a presença de células protetoras com memória.

Esse é o primeiro trabalho que analisa a presença de células plasmáticas protetoras de vida longa na medula óssea. Quando somos atacados por um patógeno qualquer, inclusive o coronavírus, esse tipo de célula é gerado. Depois da infecção, essas células migram para a medula óssea e ali permanecem em estado latente. Se o coronavírus reaparece, essas células protetoras voltam à corrente sanguínea e começam a fabricar de novo anticorpos contra o vírus. Esse estudo, publicado na Nature, mostrou que a grande maioria dos pacientes, que conseguiram tomar amostras de medula óssea, geraram esse tipo de células protetoras.


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Continuarão produzindo anticorpos para o resto da vida.

A Escola de Medicina da Universidade de Washington, autora do estudo, ressalta que: "As células plasmáticas de vida longa podem durar toda a vida". Estas células "seguirão produzindo anticorpos para sempre", acrescentam. É uma excelente notícia, mas não vale para todos e precisa ser corroborada por outros estudos.


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Ter anticorpos não significa estar imune.

A presença de anticorpos no organismo nem sempre quer dizer que a pessoa seja imune a uma reinfecção, ainda que o mais provável é que assim ocorra. Mas quem deve continuar tomando muitos cuidados, ainda que esse estudo se mostre totalmente correto?


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Idosos e com comorbidades.

O estudo norte-americano não trás nenhum resultado por idade ou por comorbidade. Todavia, vários outros centros de pesquisa do coronavírus já saíram a púbico afirmando que essa ótima notícia provavelmente não valerá para idosos e com comorbidades. Para estes, a doença ou as vacinas não produzem o mesmo efeito que para os jovens, bem como para aqueles que não tem doença alguma.


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E as variantes, como ficam?

Também chamam a atenção que há dúvidas se os vacinados e infectados tenham as mesmas taxas de anticorpos protetoras quando se defrontarem com as variantes. Os estudiosos da Escola de Medicina de Washington afirmam que é bem provável que a imunidade estudada por eles, seja a mesma para as variantes até agora descobertas. Mas, atenção: é provável. Não é certeza.


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Teremos de tomar outra dose em 2022?

Esse estudo mostra que não haverá necessidade de tomarmos outra dose de vacina no próximo ano. Mas, novamente, vem a mesma preocupação de antes. Não apostam um centavo que essa imunidade tenha valor para idosos e para pessoas com comorbidades. Mas, se estudo for validado pela OMS, indubitavelmente será um alívio mundial. A imensa maioria das pessoas não necessitará de dose de reforço em 2022. Só os idosos e com comorbidades - especialmente aqueles com hipertensão e diabetes - receberão novas doses. E apresentam outro "talvez". Acreditam que idosos e com comorbidades serão vacinados uma vez por ano.

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