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Em Pauta

Remuneração, promoção e chefes: as pedras nos sapatos das mulheres

Mário Sérgio Lorenzetto | 26/10/2013 08:35
Remuneração, promoção e chefes: as pedras nos sapatos das mulheres

Sabe quais são as pedras nos sapatos das mulheres?

Conforme um estudo da Gallup, as mulheres estão, em geral, mais satisfeitas que os homens em vários aspectos relacionados à carreira, como a quantidade de trabalho ou a flexibilidade da jornada. Algumas situações ainda as tiram do sério. Eis as questões que elas estão menos satisfeitas do que eles:

Remuneração, promoção e chefes: as pedras nos sapatos das mulheres
Remuneração, promoção e chefes: as pedras nos sapatos das mulheres

O melhor lugar do mundo para ser mulher não é o Brasil

Brasil está em 62º entre as nações que menos têm desigualdades entre homens e mulheres

O Brasil é o 62º melhor lugar no mundo para as mulheres. O resultado integra o Relatóri8o Global sobre Desigualdade de Gênero 2013, apresentado na sexta-feira pelo Fórum Econômico Mundial. A pesquisa envolveu 136 países. Ou seja, o Brasil está mal posicionado, com intensas diferenças entre homens e mulheres. De acordo com o relatório, o melhor lugar, pelo quinto ano consecutivo, para uma mulher viver é a Islândia. Depois vêm, Finlândia, Noruega e Suécia em termos de equidade de gênero.

Nas Américas, o pais considerado mais igualitário é a Nicarágua, que ficou na décima posição. Os Estados Unidos chegaram na 23ª posição. Entre as constatações do relatório estão a redução de desigualdades na oferta de saúde e educação. Ainda assim, tanto nos países considerados desenvolvidos e naqueles em desenvolvimento, a presença das mulheres em posição de liderança econômica é limitada. Para os integrantes do Fórum Econômico Mundial, houve intenso avanço em oito anos da publicação, mas ainda há muito para evoluir, como o Iêmen ocupando a última posição no ranking.

Remuneração, promoção e chefes: as pedras nos sapatos das mulheres
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Violência atinge 34% das mulheres brasileiras

O relatório final da Comissão Parlamentar Mista da Violência Contra a Mulher mostra que 34% das brasileiras sofrem algum tipo de violência. O documento sugere uma série de medidas e leis para tentar coibir essa prática, dentre eles está a alteração do Código Penal que seria alterado com uma pena de 12 a 30 de cadeia para o crime de morte contra a mulher praticada por alguém que teve relação íntima com ela. Seria o fim dos denominados “crimes passionais” que colocam o Brasil em sétimo lugar no ranking de homicídios de mulheres num grupo de 84 países.

Remuneração, promoção e chefes: as pedras nos sapatos das mulheres

Salários de supermodelos permanecem ‘em baixa’ após a recessão

As supermodelos continuam ganhando menos do que ganhavam antes da recessão, e os contratos com a Victoria's Secret, famosos por darem início à decolagem dessas moças, encolheram muito.

Mas o “encolher muito” vale quanto?

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Capitalismo social

Parece palavrão. O capitalismo nega o social e vice-versa. É impossível, portanto, conviverem. Certo? Não! É possível sim, ter uma ação social e ganhar dinheiro com ela. Redução da criminalidade, reabilitação de viciados em drogas e educação de órfãos são questões que vivem em uma área de sombra no capitalismo.

Em 2010, um grupo britânico criou um fundo - “Social Finance” (algo como “Finança Social”). Os gestores do fundo se comprometeram a investir na reabilitação de 3 mil ex-presidiários em troca de parte da economia que o governo britânico terá se o grupo não voltar a cometer crimes. “Seremos pagos pelos crimes que eles deixarem de cometer”, diz com todas as palavras Toby Eccles, fundador do Social Finance.

Como em qualquer fundo de investimento financeiro, os gestores identificam oportunidades, estabelecem um plano e oferecem cotas ao mercado. Os investidores aplicam os recursos. O Social Finance conseguiu captar R$ 17,5 milhões. Um excelente aporte financeiro para uma causa que é um fracasso mundial – recuperar para a sociedade ex-presidiários.

Remuneração, promoção e chefes: as pedras nos sapatos das mulheres
Remuneração, promoção e chefes: as pedras nos sapatos das mulheres

A Lâmpada do gênio

André Ferreira é o nome do jovem que ao perceber um grande desperdício de energia elétrica, quando ainda estava na faculdade, criou uma solução que economiza os gastos com energia entre 50% a 80%. É uma economia imensa. Luminae é o nome da empresa fundada pelo André. Vende luminárias que reduzem o consumo de energia para empresas varejistas como supermercados ou plantas industriais.

A grande sacada do André partiu de uma singela observação – as lâmpadas fluorescentes emitem luz em toda sua volta, desperdiçam a luminosidade em direção ao teto e para os lados da lâmpada. Com esse entendimento, ele criou espelhos curvos que , posicionados no alto das lâmpadas, refletem toda essa luz de volta para o ambiente. O André e sua equipe adapta as lâmpadas fluorescentes em qualquer ambiente de grande ou médio porte.

É possível economizar energia e projetos eficientes merecem ser copiados

Neo Next Generation, dois pequenos prédios, de três andares. Localizado na Praia do Campeche, em Florianópolis (SC). Não tem como não distinguir esses pequenos prédios. No teto de cada prédio tem uma turbina eólica, movida pelo vento elas ajudam a gerar energia para aquecer a água de chuveiros e torneiras, acompanhadas por placas fotovoltaicas.

Esse conjunto de hélices e placas economizam 70% da energia gasta nos dois prédios. Além da eletricidade para aquecimento da água ainda sobra energia, gratuita, para iluminar as áreas comuns e mover os elevadores. Merece ser copiado.

Os prédios não só economizam energia elétrica, eles também instalaram uma pequena estação de tratamento da água usada. Sai 98% livre de impurezas e pronta para ser reutilizada na limpeza das áreas comuns e na irrigação dos 800 metros quadrados de jardins dos prédios. A sustentabilidade deve atender não só a consciência ecológica, mas também oferecer benefícios econômicos aos moradores. Bom para o bolso e para o meio ambiente.

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