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Em Pauta

Só para mulheres: a venda de sexo na internet

Mário Sérgio Lorenzetto | 13/02/2015 08:01
Só para mulheres: a venda de sexo na internet

Só para mulheres: a venda de sexo na internet

Os homens estão sendo anunciados como objetos. As mulheres que, por dezenas de anos, se sentiram como objeto dos homens, estão usando a internet para se igualarem a eles. Alguns sites de relacionamento passaram a entender que as convenções sociais estão passando por rápidas mudanças e pensaram em criar novos negócios originais e potencialmente lucrativos.

No site "Adote um Cara" os homens são anunciados como se fossem objetos e somente as mulheres podem dar início às tratativas. Quem paga são os homens, as mulheres frequentam o site gratuitamente. Existem anúncios que dizem: "liquidação de nerds" e ou "novo catálogo de tatuados". Esse site de origem francesa chegou ao Brasil há um ano e já conta com 3.300 homens-objetos que são colocados diariamente em um "carrinho de supermercado", que traz um convite: "coloque quantos você quiser". Aliás, colocar um homem no carrinho de supermercado é o sinal verde para uma "conversa". Já conta com 200 mil usuários. Eles podem reagir ou não ao avanço feminino, mas só depois de serem tirados da "gôndola" pelas mulheres. A faixa predominante vai de 18 a 35 anos para ambos os sexos. 

Outro site, o Tinder, simplificou o processo e passou a oferecer facilidades de como encontrar parceiros potenciais, pelo celular, perto de onde o internauta se encontra. Não esqueceram nem das traições. Existe um site especializado em "pular o muro". O Ashley Madison já conta com 2.900 milhões de usuários no Brasil. A simples existência de um site para facilitar a traição mostra a rapidez com que os códigos sociais estão se modificando. Algumas coisas, porém, são mais difíceis de mudar. No Ashley Madison, mulheres na faixa dos 20 anos costumam procurar homens de 40 anos. Os homens, independentemente da idade, preferem as de 20 a 30 anos.

O site Match.com lançou o "Beija Eu". Percebeu uma oportunidade no carnaval brasileiro onde há um "desprendimento" de foliões que se beijam durante os festejos, mesmo que mal se conheçam. O "Beija Eu" é um aplicativo para celulares que permite marcar encontros em bailes, blocos e trios elétricos. Desde o lançamento, há poucas semanas, já foram feitos 100 mil downloads. A empresa lançará aplicativos para festas de São João, em junho, e o Dia do Solteiro, em agosto. Também existem sites de relacionamento só para alguns segmentos da população. O divino Amor é destinado só para evangélicos e dobrou o número de assinantes entre 2013 e o ano passado. O "G Encontros" é destinado para o público gay. Um dos maiores sites brasileiro de relacionamento é o "Par Perfeito" que é genérico e reúne mais de 2 milhões de internautas. A cada mês, os administradores do site dizem receber mais de 450 mil novos usuários. O cadastro é gratuito, mas os clientes pagam uma assinatura para ter acesso a todas as funções.

Só para mulheres: a venda de sexo na internet
Só para mulheres: a venda de sexo na internet

O carnaval da melancolia

O carnaval está relacionado com a ideia do deleite dos prazeres da carne. "Carnis vales", onde "carnis" em latim significa carne e "valle" é traduzido como prazeres. Prazeres da carne. São os chamados dias "gordos". Dias de excessos na alimentação e nos prazeres em geral. Antes que venha a Quaresma, dias de privação de prazeres. Na Antiguidade grega e romana, o carnaval era marcado por grandes festas onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante de todos os prazeres. Na Roma antiga era comemorado em dezembro em sete dias consecutivos. Todas as atividades e negócios eram suspensos e os escravos ganhavam liberdade condicional.

Todas as restrições morais e sexuais eram suspensas ou pelo menos relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito e comandava as brincadeiras pelas ruas e o deus Saturno tinha as fitas de lãs que amarravam suas pernas retiradas, um gesto simbólico de liberdade e convite às festas. Em muitas cidades europeias, o carnaval era uma época do ano onde se liberava quase todos os tipos de manifestações de protestos contra os abusos governamentais. As pessoas e os cortejos podiam exercitar sua discordância sobre as ações de seus governantes à vontade. Também era uma "purga", um período de exageros para purgar a alma dos descontentes. Esse é o carnaval que veio para o Brasil com os europeus.

Que palavra extrair do dicionário para explicar o que palpita neste momento na maioria dos brasileiros? Para a crescente perda de esperança no futuro, pelo receio de mudar, para pior, seu padrão de vida e até mesmo perder seu emprego?

Vemos uma trágica procissão daqueles que saíram de uma vida que parecia se eternizar em um carnaval patrocinado pela maior empresa brasileira que é a responsável pelos combustíveis. Mais que raiva e rebeldia, a maioria dos brasileiros sente um tipo de melancolia. Quando analisada ao longo do tempo, a melancolia é um conceito que engloba tristeza, cansaço, amargura, falta de entusiasmo e também de interesse. E tem um gosto amargo como a bile.

Falta dinheiro para as festas carnavalescas, falta entusiasmo, falta alegria. Por mais paradoxo que seja - é o carnaval da melancolia.

Só para mulheres: a venda de sexo na internet
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Direto do Carnaval de Brasília

Eike Batista ficou pobre, a Xuxa ficou desempregada, Cuba e Estados Unidos fizeram as pazes, o Sarney se despediu e o pessoal reclama da amizade da Dilma com a Kátia Abreu. Lava Jato ou Manda Pau. É pau e pedra de todos os lados, a Dilma não consegue acompanhar. Mas também o cerimonial da Presidência da República decidiu lavar o Rolls-Royce presidencial em um lava a jato do posto Petrobras. Será delação premiada? Chegou o Carnaval. Todos serão esquecidos. Dúvida cruel: em Brasília sempre é Carnaval?

Só para mulheres: a venda de sexo na internet
Só para mulheres: a venda de sexo na internet

Aeroportos com filas extensas no check-in serão punidos

Os aeroportos, como o de Campo Grande, que pertencem à Infraero terão metas de qualidade. O desempenho de indicadores como tempo de espera dos passageiros nas filas de check-in e na restituição de bagagem passará a ser monitorado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em caso de descumprimento das metas a Infraero será sancionada por meio de reajustes menores de suas tarifas aeroportuárias que estão sem reajustes desde o fim de 2011 com perdas em torno de R$ 200 milhões. Em um primeiro momento, a Anac definiu as metas apenas para os maiores aeroportos com movimento superior a um milhão de passageiros por ano. Campo Grande entraria no sistema dentro de alguns meses.

Só para mulheres: a venda de sexo na internet
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Há muito mito em torno do charuto cubano

O anúncio histórico de que os Estados Unidos iriam normalizar as relações diplomáticas com Cuba, hoje uma ilha insignificante sob todos os aspectos, representava o início do término de mais de cinquenta anos de hostilidade e um dos últimos capítulos da velha e hedionda Guerra Fria. Mas, para os homens e mulheres que desfrutam de charutos o que estava em jogo era a possibilidade de comprar legalmente charutos cubanos. Cohibas, Montecristo e Romeo y Julieta, as marcas cubanas mais afamadas, provocariam o surgimento de muitos dias soltando fumaças "socialistas". O embargou criou um mercado negro que torna proibitivo o abuso das marcas da ilhota famosa.
Para os amantes dos charutos há uma história interessante: John F.Kennedy, que em 1962 decretou o embargo total a Cuba tinha suas artimanhas. Pediu a seu Secretário de Imprensa que garantisse quantos charutos cubanos fossem possíveis horas antes de assinar a medida. Amealhou, assim, 1.200 charutos da marca H.Upmann, uma das mais antigas da ilha de propriedade dos irmãos Castro.

A República Dominicana ocupou o espaço deixado por Cuba. Um só Gurkha custa em torno de US$ 1.000. O país caribenho, vizinho de Cuba, tem de fato se destacado na produção em quantidade e qualidade de charutos. No último ranking anual dos melhores charutos do mundo, divulgado pela revista "Cigar Aficionado", marcas da República Dominicana ocupam cinco das dez primeiras posições, contra apenas um único cubano. Também existem os Cohibas, Montecristo e Romeo y Julieta "made in República Dominicana". São homônimos dos cubanos, feitos por uma empresa dos Estados Unidos que em 1978 registrou os direitos de usar as marcas.

Para os especialistas não resta dúvida que os charutos cubanos são excelentes. Eles fazem um paralelo e dizem que os charutos da ilha de Fidel são como os relógios suíços ou os vinhos franceses. Só que existem ótimos relógios também no Japão, e maravilhosos vinhos italianos. Há muito mito em torno do charuto cubano.

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