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Em Pauta

Vacina: laboratório francês dará prioridade aos EUA

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/05/2020 07:29
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Quem deve ter direito a receber prioritariamente uma vacina contra o covid-19? O país mais afetado pela epidemia? Aquele que a descubra? Ou aquele que investiu mais dinheiro para encontrá-la? O debate, que supera as questões sanitárias, para entrar em interesses de dominação do mundo, como também no rapidíssimo enriquecimento, foi aberto pelo laboratório de origem francesa Sanofi. Sem rodeios, afirmou que os Estados Unidos teriam prioridade para receber a vacina que estão testando. Aquilo que era surdina, virou público mundial. Está aberta a guerra pela vacina que ainda não existe.


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Apresento-lhes a Sanofi.

Uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo, a Sanofi está presente no Brasil desde o início do século passado. É impossível que vocês não tenham adquirido um de seus produtos. Seu portfólio é gigantesco. AAS, Allegra, Calcigenol, Cewin, Colirio Moura Brasil, Dipirona, Dienpax, Dorflex... a lista é gigantesca.


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Investiu dólares, o argumento da Sanofi.

Um dos dirigentes da marca argumentou que os Estados Unidos teriam prioridade para receber a futura vacina devido ao fato de que se arriscou ao investir dólares para que o laboratório a produzisse. Imediatamente, parte do mundo lhe caiu na cabeça. Franceses à frente dos xingamentos, a Sanofi se viu obrigada a emitir explicações "matizando", mas não desmentindo a preferência pelos EUA. Acionou a conhecida "me engana que eu gosto", uma nota que fala muito e nada diz.


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É crível que teremos uma vacina livre para toda a humanidade?

A maioria das autoridades, especialmente as dos países pobres, emitiram notas criticando a postura da Sanofi. É claro que os países que estão com seus projetos de vacinas mais adiantados - China, EUA, Alemanha e Inglaterra, ficaram em silêncio. Sabem que o protesto mundial pode se voltar contra eles em algum momento. Mas o problema está colocado desde o início da pandemia. Qualquer vacina que venha a existir produzirá tão somente 300.000 a 500.000 doses em um ano. Para onde elas serão destinadas? Certamente, não para o Brasil. Estamos isolados, só seguimos os desígnios dos EUA. E os norte americanos tem uma política clara: "Estados Unidos em primeiro lugar".

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