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Em Pauta

Velhice boa. Um osso quebrado? Há risco de quebrar outro

Mário Sérgio Lorenzetto | 28/09/2021 06:40
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Digamos que você seja uma mulher na casa dos 50 anos, ou talvez, um homem no início dos 70, e quebre a perna ou o quadril depois de cair de uma escada. Isso seria angustiante, com certeza, mas nem você e nem seu médico ficariam surpresos com a gravidade de tua lesão, dada a natureza do acidente. E, provavelmente, teu médico não te avisaria, depois da queda, que ossos enfraquecidos podem ter contribuído para a quebra, ou que você corre o risco de quebrar outro osso se, por exemplo, tropeçar no cachorro - um pequeno acidente.


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Treinados para pensar em traumas mínimos.

Os médicos são treinados para pensar que apenas ossos que se quebram após um trauma mínimo ou nenhum trauma são sinais de ossos frágeis. E que tais quebras são as únicas que justificam uma avaliação da saúde óssea, bem como tratamento e aconselhamento para prevenir outra fratura óssea. Mas, agora, o mundo da medicina está mudando no que concerne a ossos de idosos (mulheres acima de 50 anos e homens com mais de 70). Um osso quebrado por qualquer tipo de trauma - grave ou não - ossos frágeis devem também ser responsabilizados. É isso que diz a "JAMA Internal Medicine" de junho, a revista médica mensal revisada por pares publicada pela American Medical Association. Em três anos, 20% dos que sofreram uma fratura, tiveram uma segunda. E atenção: corre uma lenda que homem não têm osteoporose. Tem sim. Apenas surge bem depois das mulheres.


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Testar e tratar ossos frágeis.

Qual é, então, a mensagem para homens idosos e mulheres de meia idade? Preocupar-se com a saúde dos ossos nas datas do check-up deve passar a ser obrigação. Isso é determinado por um teste de densidade óssea que mede o conteúdo mineral dos ossos da coluna, dos quadris e do antebraço. O teste é indolor, não invasivo e breve. Seus resultados são melhores interpretados por um especialista em osteoporose. Se estiverem enfraquecidos os médicos podem prescrever medicamentos para retardar, interromper ou reverter o processo. Estilo de vida também ajuda.

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