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ABRIL, SÁBADO  20    CAMPO GRANDE 19º

Manoel Afonso

Amplavisão

Manoel Afonso | 10/06/2011 11:47

NO DISCURSO político o importante é a aparência presencial, o que se vê! A eficácia depende menos do conteúdo e muito mais da comunicação. Influenciam: as expressões faciais, gestos, entonação de voz e posturas.

PREVENÇÃO Eleitor detesta fala enfadonha, técnica e expressões estranhas ao seu ‘mundo’. Quer ouvir mensagem objetiva, palatável e que lhe acene com algum tipo de benefício, de preferência a curto prazo.

O ELEITOR ‘anda arisco’. Os sucessivos escândalos impunes mostrados pela mídia acabaram provocando-lhe uma espécie de ‘consciência cética’. Imagine se o voto não fosse obrigatório! O comparecimento seria vexatório.

‘MUY AMIGO’ Como diz Paulo Duarte: “a Bolívia legaliza o nocivo” . Evo esquece a ajuda de Lula e regulariza os nossos carros roubados para cobrir seu déficit. O Brasil é mesmo um “país frouxo, bunda mole”.

NO SAGUÃO da Al fala-se da estratégia do PT para 2012. O primeiro passo é tentar vencer na capital, com duas opções: a primeira: Zeca e Dagoberto de vice, ou ambos com chapas distintas, juntando-se no 2º turno.

VINGANDO a segunda tese, Zeca poderia ter como vice um representante do PSB (Valter?), enquanto Dagoberto teria o PSD com Antonio João (finalmente?). O tempo deles no horário eleitoral seria razoável.

A DIVISÃO no PT continua. Zeca e Delcídio não escondem as divergências. Zeca se considera ‘fruto do PT’, esculpido com militância e disputas, enxergando o senador como um estranho, sem história partidária.

EMBORA o pessoal ligado a Zeca não faça segredo disso, a comunicação petista é hipócrita ao vender a imagem do partido unido e renovado. Ora! Zeca quer o PT ao seu estilo e comando. Não nasceu ontem.

EVIDENTE que o sonho de Zeca é o mesmo de Delcídio. Mas como a política é uma estrada cheia de curvas, desvios e ‘minas’, tudo pode acontecer até o final da viagem. O que será que o meu leitor acha disso?

AS APOSTAS do PT a curto prazo: investir nas eleições da Acrissul através de Chico Maia e se aproveitar do eventual ‘sangramento’ da candidatura de Arroyo ao TCE, no caso dele ser o preterido. Entendeu?

INCOERÊNCIA As ‘pegadas’ do PT no CIMI são visíveis. As invasões indígenas continuam com o vazio de autoridade; produtores chorando e a Acrissul ‘ignorando’ o risco de dar abrigo ao ‘ideário petista’.

RICHARDO BACHA desabafou na AL sobre as invasões. O Planalto finge que não vê e a burocracia da Justiça se encarrega de matar o fazendeiro invadido. Quem é que ‘fez a cabeça do índio no passado’? O PT, é claro!

CRUZ CREDO! Um jornalista da capital cruzou com Gleisi Hoffimann no corredor do Senado, saudando-a: “Olá senadora....quando é que vai aparecer em nossa terra?” Sem rodeios e sorrindo disparou: “espero que nunca mais”.

O EPSÓDIO contradiz o ufanismo dos petistas locais quanto a ‘identificação’ de Gleisi com MS e os benefícios que isso poderiam trazer. Na verdade, nem tudo foi um mar de rosas para o casal Paulo/Gleisi no MS.

A PROPÓSITO Um jornalista da Folha de São Paulo colheu vários depoimentos de políticos em Campo Grande (inclusive Zeca e Ben Hur) sobre a passagem do casal aqui. A reportagem deve ser publicada neste domingo.

PAULO DUARTE Procede sua iniciativa de barrar essas pequenas hidrelétricas que poderão fazer um estrago incomensurável no Pantanal. Não se pode abrir as pernas para esses empresários que ‘não brincam’ em serviço.

‘ÚLTIMO AVISO’ O preenchimento da vaga no TCE é fato ligado ao ‘reino político’. Todas as escolhas anteriores mostram esse critério. Sabatina e transmissão pela TV não serão fatores decisivos na escolha final.

PALOCCI Parte de seu admirável patrimônio seria das sobras de campanha do PT que ele não repassou aos diretórios estaduais para quitar as contas finais. Só aqui o furo é de quase dois milhões de reais. Faz sentido.

BOA HORA de cobrar o esquecido discurso do ‘PT-Oposição’ exigindo transparência dos governantes e CPIs para apurar suspeitas. Imaginem o PT se fato idêntico tivesse ocorrido no Governo de FHC! Seria o caos!

A OPOSIÇÃO crítica e fiscalizadora hoje neste país é a imprensa: denuncia, investiga, cobra e ironiza a postura do Planalto. Tanto no caso do Palocci como do Battisti, a imprensa mostrou seu verdadeiro papel.

DESAFIO de Bernal: conviver com Antônio Cruz, Paulo Matos, Luiz Pedro e Lídio Lopes para fortalecer o PP. Pelo que já ouvi desse pessoal, gostaria muito de assistir a reunião deles. Deve faltar sabão!

O PROBLEMA é que o dirigente político no Brasil não se coloca à serviço do partido. Ele quer usar a agremiação para o seu benefício e projeto pessoal. No caso do PP, falta também amadurecimento à esse pessoal.

“Eu quero é me arrumar”! (Justo Veríssimo)

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