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Manoel Afonso

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Manoel Afonso | 17/05/2013 11:14

SAÚDE Nos bastidores admite-se que essa questão venha a ser importante prato do cardápio eleitoral em 2014. Sabe como é! Afinal, Assembleia e Câmara da capital em fase de preparativos para que suas respectivas CPIs funcionem a contento.
PREVISÕES Nunca é demais lembrar: CPI – a gente sabe como ela começa; já o final é outra história. Se você analisar ainda que superficialmente os indícios dos fatos vistos como irregulares, concluirá: haveria realmente motivos para perder o sono.
AGRAVANTE Diante do quadro horroroso da saúde pública no país, a opinião pública tem seu conceito pré-concebido(ou prevenção?) contra eventuais/supostos culpados. Independentemente do que for apurado ao final, o desgaste será inevitável.
MEMÓRIA A exposição constante na mídia dos personagens da CPI dos Correios (lembra-se?) acabou estigmatizando-os. Até os inocentados ficaram marcados pela pecha de espertos ou algo jocoso. Na política vale mais a versão que o fato.
‘A MISSÃO’ A vinda do ministro da saúde foi impactante, eu diria, um fósforo no palheiro. Mais que as manchetes, rendeu comentários, críticas e tudo que a imaginação fértil permite. Pergunta de caipira: ‘essa visita teria sido coisa mandada?’
CONTROVÉRSIAS Há quem entenda que as duas CPIs não consigam ir além do que as investigações da bem aparelhada Polícia Federal possa revelar. No caso das CPIs elas tem apenas o condão de apurar fatos e responsabilidades. Punir jamais.
DÚVIDAS Os ex-dirigentes do Hospital do Câncer conseguiram convencer a opinião pública através de declarações na mídia? E o que dizer do pessoal do Hospital Universitário? E como fica a Santa Casa com aquela dívida milionária?
“VACINADOS” Temendo patrulhamento, as causas da diversidade sexual tem sido tratadas com cuidado. Tanto na AL como na Câmara da capital os parlamentares se comportam mais pela conveniência eleitoral do que por convicção pessoal.
CONFISSÃO Um vereador da periferia da capital lembra: quanto mais pobre o eleitor, maior sua rejeição pelo casamento homoafetivo. E arrematou: Athayde Nery defendeu a causa gay, acabou se desgastando eleitoralmente e não se reelegeu.
SOB PRESSÃO Apesar da arrecadação subir, MS fechou Abril no vermelho. Essa situação contrasta com as justas reivindicações salariais dos policiais civis e militares. André tenta dialogar e achar uma saída para conter as greves.
COMPLICADO Greves não são boas para ambas as partes. De um lado está quem sente o problema na pele e no bolso. De outro o patrão, que teme ser bonzinho e não poder cumprir no final do mês. É como pagar com cheque sem fundos.
REFLEXOS É inquestionável o aspecto político em ano que antecede as eleições. Greves trazem desgaste aos governantes em geral não só pela causa em si, bem como pelo excesso de exposição da mídia ao longo das negociações.
SUCESSÃO Os leitores são apressados. Comemoram ou sofrem por antecipação. Primeiro é preciso saber como ficará a questão partidária. O caso do partido da Marina Silva pode ser decisivo em nível nacional com reflexos em todo o país.
BIFURCAÇÃO Qual o rumo dos partidos no MS? Claro, dependerá exclusivamente dos interesses de seus dirigentes. Mas é possível a debandada de alguns parlamentares rumo ao PSD ou até mesmo PSB alterando assim composição das forças.
MUDANÇAS Com a vinda de Saulo Queiroz para comandar o PSD, Mandetta e Zé Teixeira seriam seus novos nomes. Aliado do Planalto, o PSD repetiria essa postura apoiando Delcídio. Zé Teixeira sonha inclusive em ser o vice do senador.
ZÉ TEIXEIRA admite: a solução justa aos fazendeiros nos conflitos agrários só virá com apoio expresso do Planalto. Essa parceria com Delcídio abriria as portas e daria também a Mandeta o cacife para disputar a prefeitura. Duplo benefício.
INTERESSE Zé Teixeira é figura emblemática; representa o conservadorismo, o poder do latifúndio aos olhos da opinião pública. Sua presença ao lado de Delcídio somaria forças e quebraria resistências ao PT em alguns setores sociais adversos.
MANDETA Quer ser prefeito da capital. Indo para o PSD teria mais liberdade para apoiar Delcídio e assim abrir certas portas. O senador continua mineiro: não fala nada a respeito, mas no fundo está adorando esse rebuliço partidário no Estado.
MARCOS TRAD O primo de Mandeta também sonha com a prefeitura. Ficará no PMDB? Ir para onde sem grandes riscos de impugnação? Sua nova opção evangélica pode até abrir novos espaços, mas não seria o bastante para realizar o sonho.
CANDIDATOS Até aqui Delcídio é o único declarado. Azambuja quebrará o velho estigma da indecisão que os tucanos carregam? Nelsinho viabilizará o nome em pleno tiroteio da saúde? Simone contenta-se com o mandato tampão?
PESQUISAS Não podem ser levadas em conta porque o quadro não está definido. Mas nem por isso devem ser ignoradas completamente. O item rejeição conta muito e os históricos de eleições onde os favoritos perderam mostram sua importância.
‘BRAVA GENTE’ Sobra R$11 mil líquido para cada vereador da capital. Muito ou pouco? Depende da ótica de cada um. Aí deve ganhar novos capítulos a novela com o MPE barrando o aumento dos salários do prefeito e edis. “Festa Brasil!”


“Não há nada pior do que um burro tomando a iniciativa”. (Paulo Maluf)

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