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Manoel Afonso

Dr. Odilon & Dilemas

Manoel Afonso | 07/02/2014 16:44

‘O GRANDE ELEITOR’ Tido como forte candidato ao Senado, André segue ao seu estilo como aquele oceano que espraia água para vários nomes e partidos. Isso gera expectativa e até dúvidas entre os companheiros do PMDB e aliados.

CONCORRÊNCIA Faz tempo que Delcídio está pedindo votos por aí. Candidato pela segunda vez, afaga aqueles eleitores que não votaram nele em 2006. Já Nelsinho segue no saguão como aquele passageiro ‘sangrando’ a espera do embarque.

‘SILÊNCIO’ Nem de Jr. Mochi, nem de Marcos Trad ouvi um só discurso político na tribuna da Assembleia em defesa da candidatura própria do partido e consequentemente do ex-prefeito da capital. Se não é pacto, é um fato no mínimo estranho.

CONCEITOS na política tudo é relativo e é claro, negociável nos bastidores. Os companheiros de hoje podem ter sido adversários ontem. As alianças nem sempre passam pelo crivo da moralidade ou da coerência. É o jogo.

EXEMPLO disso está ocorrendo no cenário da sucessão nacional. Marina e Eduardo Campos rompidos com o Planalto, de enlace marcado com o PSDB e Cia, criando uma delicada situação para o PT num 2º turno cada vez mais provável.

TUCANOS Nas previsões, só dois nomes garantiriam lugar na AL. Além dos quatro atuais, virão Guerreiro e Kayatt. Como conseguir 48 candidatos com 30% reservado às mulheres? Além dos nomes, existe a questão da viabilidade econômica.

DINHEIRO Sem ele a candidatura não sai do lugar, morre no ninho sem direito a santinho inclusive. Alguns nomes ventilados e que tem juízo, tentam viabilizar caixa para decidir na época certa se são candidatos se ficam em casa.

CLARO! Como sempre, teremos aqueles candidatos locais de campanhas modestas com o intuito de apenas marcar posição e preservar o território com vistas as eleições municipais. A votação servirá para avaliar o potencial de votos deles.

DR. ODILON Conseguirá interagir direto com a sociedade sem ajuda de vereadores, deputados, prefeitos e cabos eleitorais? Na defesa da bandeira da moralidade terá que ter cuidados redobrados na captação de recursos financeiros de campanha.

‘BINÓCULO’ Não é fácil destronar os 8 atuais deputados federais. Distribuindo recursos (40 milhões cada) das emendas parlamentares, estão vinculados fortemente às lideranças municipais. Furar essa muralha política é tarefa hercúlea.

OPÇÕES Existem outras para o dr. Odilon continuar servindo a sociedade de forma prazerosa pessoalmente. Ganhe quem ganhar, é um bom nome para integrar o Governo num cargo compatível com sua excelente qualificação. Porque não?

AVALIAÇÃO Na conversa que tivemos na AL ele não escondeu essas preocupações e confessou refletir sobre as abordagens do cronista. Vive um momento delicado. Alvo de admiração, intrigas e mágoas, sabe: não pode errar! Tem nome a zelar.

INCOERÊNCIA O Governo faz barulho com a lei contra a corrupção para ‘moralizar’ as relações entre Estado e empresas. Mas esquece das regras pecaminosas que criou nas obras da Copa ‘só para facilitar ou driblar os entraves burocráticos’.

‘ MARKETING’ Enquanto isso os juros sobem, o saldo da balança caiu, temos 13 milhões de analfabetos, ações da Petrobras caem 30%, indústria caiu 3%, a inflação é contida artificialmente e investigados viram ministros. Segue o baile.

‘BEIJA MÃO’ Jerson vive fase esplendorosa. Pelo seu gabinete tem passado gente ilustre: ex-deputados, ex-prefeitos, senadores, deputados, empresários, autoridades e pretensos candidatos. Todos saindo sorrindo pelos afagos e o café amigo.

REAVALIAÇÃO Diante da continuidade do quadro envolvendo Bernal e Câmara, seria bom que os vereadores – candidatos à AL – avaliassem suas chances. O cenário anda nebuloso e o desgaste de Bernal pode contaminar até a vereança.

‘TUDO PASSA’ O clã Pedrossian precisa aceitar essa verdade universal. É desgastante aos olhos da opinião pública e até dos amigos, essa resistência pública à planície natural deste ciclo da vida depois da faustosa fase do desfrute de poder.

IRRETOCÁVEL Assim foi o ex-governador como administrador. Já não se pode dizer o mesmo como político; usou das siglas partidárias a bel prazer, com a classe política ficando refém de sua vontade e aventuras que prejudicaram companheiros.

LAMENTOS Se Pedro reclama na mídia, através de parentes inclusive, antigos companheiros o criticam pelo estilo personalista, acima de partidos e grupo. Aliás, foi essa postura que causou suas derrotas ao governo e senado. Correto?

FRANCAMENTE Essa recente sugestão dele em rebatizar o Parque das Nações Indígenas para ‘Maria Aparecida Pedrossian’ é descabida. Mas o que ela fez mesmo para merecer tantas homenagens? Ora! É preciso administrar a vaidade.

ARREMATE É um direito que seus descendentes militem na política, mas que o façam com as próprias pernas. Prestígio não se consegue pela hereditariedade apenas. Quanto ao dr. Pedro, precisa preservar sua trajetória e imagem. A fila, anda...

FALÁCIA Sem dúvida, a banalização da vida já entrou no cotidiano dos brasileiros. A rápida leitura do noticiário leva-nos a conclusão: estamos reféns de drogados, ladrões e homicidas. Enquanto isso, Dilma viaja e João Paulo resmunga na Papuda.

Corromper o guarda da esquina é o mesmo que corromper um parlamentar” (J. Barbosa)

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