App de delivery online presente em 110 cidades busca licenciados no MS

A noite acabou de cair e as pessoas começam a chegar em casa depois de um dia exaustivo – com fome! Seja pelo cansaço ou pela vontade de saborear algo diferente, muitas aproveitam esse horário do dia para pedir comida em domicílio. Esse é o horário de pico para muitos restaurantes, acompanhado pelo início da tarde, a “hora do almoço”. Cozinha a toda, clientes chegando e muitas ligações ao mesmo tempo fazendo encomendas de delivery. Mas as linhas ocupadas ou a falta de tempo de atender o telefone justo no instante em que o cliente ligou pode fazer os estabelecimentos perderem vendas. É aí que entram as empresas de delivery online.

Esse nicho de mercado foca em um consumidor sedento por praticidade e qualidade no serviço. São centenas de restaurantes oferecendo cardápios completos e descrições que o cliente não teria via telefone. Além de não ter o custo da ligação, quem está fazendo o pedido não corre o risco de algo errado ou sem alguma das especificações que fez (quem já pediu uma pizza sem cebola e recebeu o produto revestido pelo ingrediente não solicitado sabe bem a insatisfação que esse transtorno pode gerar).

É nesse cenário que chega ao Mato Grosso do Sul o Aiqfome, uma plataforma de delivery online que promove o encontro de quem quer receber comida em casa ou no trabalho com os restaurantes que estão interessados em usar a internet como plataforma de vendas. Pelo site ou aplicativo (disponível para Android ou Ios) o usuário pode escolher entre diversos restaurantes rapidamente e saber qual o horário de atendimento, o endereço, além de ter acesso a avaliações feitas por outros clientes. De olho em atender os anseios de um público jovem, com idade entre 18 e 34 anos, que vive conectado à internet, esse é um modelo de negócio em franca expansão.

O setor ainda tem poucos concorrentes e atrai pelas grandes possibilidades de crescimento. Fora do Brasil, empresas como a americana Grubhub e a europeia Delivery Hero faturam milhões por ano e são cotadas na bolsa de valores. Já por aqui, o líder de mercado é o Ifood, com um volume de pedidos na faixa de 8 milhões mensais. Os nomes são fortes nas grandes capitais, mas nas cidades pequenas e nas de porte médio, ainda não conseguiram se firmar. E é justamente nesses municípios que está o foco da terceira maior plataforma de delivery online do Brasil – o Aiqfome. A empresa já está presente em 110 cidades, com mais de 5 mil restaurantes cadastrados, 200 mil pedidos mensais, em oito Estados brasileiros, mas segue de olho em novas regiões, com a meta de chegar a 200 municípios até o final do ano.

Como vencer a concorrência dos grandes?

A aposta da empresa nascida em Maringá (PR) é investir em um modelo de negócio diferente dos principais concorrentes. A expansão ocorre pelo sistema muito parecido com franquia, o de licenciamento de software e marca: a empresa busca empreendedores interessados em levar a operação do Aiqfome para suas cidades atuando como agente local, criando um vínculo direto com os restaurantes. Além disso, os estabelecimentos não têm que pagar uma taxa mensal para se cadastrarem na plataforma, como a que é cobrada pelo Ifood. Os ganhos vêm do percentual cobrado em cima do pedido realizado via aplicativo ou site – ou seja, se não vendeu nada usando a ferramenta, o restaurante não tem que pagar nada. Essa maneira de trabalhar acaba atraindo os estabelecimentos e facilita a vida do licenciado e é basicamente desse bom relacionamento entre a empresa e os donos dos estabelecimentos que depende o crescimento da empresa. As plataformas de delivery chegam a representar 40% das vendas totais de alguns restaurantes e a expectativa é que esse percentual aumente, estreitando ainda mais a relação de parceria.

A meta do Aiqfome é estar em todas as 700 cidades do Brasil com mais de 50 mil e menos de 400 mil habitantes e oferecer a melhor experiência de compra online do mercado brasileiro, com a promessa de ser a melhor ferramenta do mercado para aumentar as vendas dos restaurantes parceiros. O serviço depende apenas de internet para funcionar e o modelo de licenciamento permite um crescimento ágil e horizontal. “Como nossa missão é o crescimento rápido, nossa taxa de licenciamento é extremamente baixa e acessível. É um modelo de negócio que não tem limites e há muita oportunidade de lucro até mesmo em cidades menores, com 30 mil habitantes”, afirma Igor Remigio, CEO do Aiqfome.

Assista a uma entrevista com Igor Remigio, em que ele fala sobre o mundo das startups e a origem do Aiqfome:

O investimento para conseguir o licenciamento varia conforme o porte da cidade (de R$ 20 mil para município com até 80 mil habitantes a R$ 55 mil para aqueles com mais de 300 mil e menos de meio milhão de moradores). O interessado pode também acessar uma página de vendas com mais informações sobre o licenciamento da plataforma onde encontrará disponível um plano de negócios detalhado, acompanhado pela proposta de licenciamento com a “divisão de tarefas”: a empresa fornece treinamento e fica responsável por toda a parte técnica de suporte, aprimoramento das ferramentas e criação de campanhas de marketing, enquanto o licenciado tem a missão de visitar os restaurantes, oferecer o serviço, fazer o cadastro e acompanhar de perto “in loco” para que a parceria com os estabelecimentos seja forte e duradoura.

Focando em um mercado que ainda não é disputado pelos grandes, Remigio entende que o investimento pesado que os dois líderes de mercado nas capitais fazem em mídia nacional acaba sendo um benefício – desperta um interesse também no público das cidades menores, que vai acabar trocando os pedidos pelo telefone pelo modelo online. “Nosso maior concorrente não está entre as outras plataformas de delivery: é o telefone. A cada 10 pedidos de entrega, nove ainda são feitos por meio de uma ligação. Mas isso vem mudando rapidamente e, nos Estados Unidos, em apenas cinco anos, o delivery online já superou a quantidade de pedidos feitos de maneira tradicional”, afirma.

A experiência do usuário ao usar o serviço é o principal foco da empresa e o resultado desse trabalho é visível – o Aiqfome é o aplicativo de delivery online melhor avaliado tanto entre usuários do sistema Android (4,8 estrelas) quanto do Ios (5 estrelas), com uma classificação superior à do gigante Ifood. Da linguagem utilizada para se comunicar com o público até a apresentação do serviço construída por designer, programadores e equipe de marketing, tudo contribui para fidelizar a clientela.

Experiência dos licenciados

Bruno Vaz é licenciado do Aiqfome em Sobral, no Ceará, desde agosto de 2017 e adquiriu a licença de mais oito municípios no primeiro semestre de 2018. “Para 2019 pretendemos adquirir uma cidade por mês”, conta. Entre os motivos do otimismo, ele destaca a rapidez no retorno que teve logo nos primeiros contatos e o suporte que recebe da empresa. “É sensacional. Eles meio que adivinham o que a gente vai solicitar. Quando vamos enviar alguma pergunta, a resposta já está disponível a todos os franqueados”.

Para Vaz, o retorno do investimento veio em pouco mais de três meses de operação, mas ele destaca que para isso é preciso seguir alguns passos. “Seguir fielmente todas as orientações da matriz e se relacionar com os proprietários dos estabelecimentos da mesma forma que o Aiqfome se relaciona com os franqueados. Ser literalmente uma família”. E a visão da expansão do mercado é a mesma em outras regiões do País. Que o diga Vinícius Neto, licenciado no Aiqfome em Teófilo Otoni (MG). “O mercado do delivery no interior ainda está engatinhando”, afirma.

A constatação vem de uma dificuldade que ele mesmo enfrentou. Como já conhecia os aplicativos de delivery das capitais, sentia dificuldade de fazer pedidos por telefone na própria cidade depois de se habituar ao uso dos apps. “Foi daí que surgiu a ideia de criar um app ou implantar um dos que eu já conhecia na minha cidade. Após pesquisas na internet e troca de emails descobri o Aiqfome, analisei a proposta, realizei uma pesquisa de campo na cidade e rapidamente fechei a parceria”. Neto é cirurgião dentista, mas sempre teve vontade de investir em outro setor. “Já havia feito outros negócios, no entanto, a inexperiência em administrar fez com que eu não conseguisse avançar com os empreendimentos, mas a proposta do licenciamento somaria meu entusiasmo e minha dedicação com o conhecimento da empresa para alcançar o sucesso no negócio”.

Hoje, assim como muitos licenciados, segue trabalhando atendendo como dentista e leva a captação de clientes para a plataforma de delivery de maneira paralela. “E ainda aproveitei o know-how de mercado que o Aiqfome proporcionou para abrir minha própria hamburgueria”, conta, animado.

O início

O Aiqfome nasceu em 2007, depois que a fundadora, Steph Gomides, decidiu criar uma solução para algo que detestava fazer: ter que ligar para pedir comida em casa. A ideia era se livrar das linhas ocupadas, atendentes mal-humorados e da demora no atendimento, além de poder ter disponível todas as opções do cardápio sem ter que perguntar tudo pelo telefone. Inspirada por um site de delivery americano, ela decidiu implementar o mesmo conceito no Brasil contratando, junto com o marido e CEO da empresa, um desenvolvedor. “O Aiqfome era inovador para seu tempo, então demorou a deslanchar. Para se ter uma ideia, o principal nome do mercado de delivery do Brasil, o iFood, foi fundado em 2011”, conta Steph. Mas com a mudança de hábitos trazida pela tecnologia, a empresa conseguiu um crescimento exponencial nos últimos três anos e atualmente tem quase 200 mil “fominhas” (como são chamados os usuários) cadastrados.

Para saber mais sobre como se tornar um licenciado baixe nosso plano de negócio: licenciamento.aiqfome.com