TÁON: O dia em que o agro cuidou de quem cuida
Projeto revelou a urgência de cuidar das mães e promoveu acessibilidade inédita em feiras agropecuárias
A Expogenética MS, organizada pela Nelore MS, presidida por Paulo Matos, ganhou um novo capítulo histórico em 2025 ao abraçar o Rodeio Fest Inclusivo — projeto idealizado por Rafael Azambuja e Kaio Fernando Torres, em parceria com instituições e apoiadores do agro. A iniciativa transformou a feira em um marco mundial de inclusão, cuidado e acolhimento.
Durante três dias, o evento realizou 5.686 atendimentos gratuitos, incluindo exames preventivos, ultrassons, emissão de documentos, cortes de cabelo, salas sensoriais, atividades para crianças e suporte completo para famílias de pessoas com deficiência. Um feito inédito em qualquer feira agropecuária do mundo.
A semente do projeto foi plantada por Rafael Azambuja, em um momento delicado de sua vida. A fé reacendeu seu propósito e o levou, ao lado de Kaio Fernando Torres, para dentro das instituições como o Instituto Juliano Varela. Lá, enxergaram de perto o tamanho da necessidade — e a força das famílias atendidas.
“Quando você vê de perto, entende a responsabilidade. E não dá mais pra virar as costas”, contou Rafael Azambuja.
Do outro lado, Liz Derzi — uma das responsáveis pela organização da Expogenética MS — buscava ampliar a função social da feira. A chegada da proposta do Rodeio Fest Inclusivo conectou tudo.
“Deus não une pessoas, une propósitos”, afirma Liz.
Dali pra frente, portas começaram a se abrir: secretarias, instituições, voluntários e parceiros abraçaram a causa sem resistência.
O Rodeio Fest Inclusivo não gerou apenas emoção — gerou precedentes globais.
Pela primeira vez no mundo:
- duas jovens com síndrome de Down desfilaram na arena levando a bandeira da inclusão;
- uma feira agropecuária montou salas sensoriais na frente do palco;
- milhares de famílias receberam atendimento especializado dentro de um parque de exposições.
A triagem médica revelou casos graves que precisaram de intervenção imediata — como uma mulher encaminhada direto ao Hospital Regional devido ao risco de AVC. Ali, a inclusão salvou vidas.
Cuidar de quem cuida: o coração do projeto
O impacto mais profundo foi sobre as mães.
Enquanto seus filhos recebem atendimento exemplar nas instituições, elas — quase sempre — ficam invisíveis.
No Rodeio Fest Inclusivo, essas mulheres receberam:
- atendimento médico;
- autocuidado;
- acolhimento terapêutico;
- tempo para respirar;
- e a sensação de serem vistas.
Uma delas, emocionada, disse a Liz:
“Eu nunca tive nada pra mim.”
Esse foi o retrato cru da realidade — e da importância do projeto.
A Expogenética MS e o Rodeio Fest Inclusivo agora caminham juntos — não como ação pontual, mas como transformação permanente. O evento já aparece em plataformas internacionais como o primeiro rodeio inclusivo do mundo e como referência global em acessibilidade no agro.
Para 2026, o time já planeja:
- mutirões de laudos para crianças com TEA,
- reforço documental,
- exames ampliados,
- projetos de lei sobre salas sensoriais,
- e novas ações em parceria com secretarias e iniciativa privada.
E o trabalho continua.
No dia 13 de dezembro, acontece o Dia D da Saúde Inclusiva, no Bioparque Pantanal — mais um capítulo dessa história que veio para ficar.
Para saber mais acesse e acompanhe as próximas ações:
O episódio completo do TÁON com Rafael Azambuja e Liz Derzi está disponível no nossa Plataforma Digital no YouTube e no Spotify do podcast Tá ON, deixe seu like, ative o sininho para não perder os próximos episódios, siga a gente nas redes sociais. Porque aqui, a cada história contada, a gente prova que o Tá ON é pra você.
Conte sua história no Tá ON com José Marques entre em contato whats 67 99284.1904




