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No MS, seguimos trabalhando pela melhor gestão dos resíduos sólidos

Post Patrocinado | 07/12/2021 08:30
Foto Divulgação
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Sempre que o fim do ano se aproxima, paramos para fazer uma análise de como foram nossas ações ao longo daqueles 12 meses. Se conseguimos evoluir, se avançamos em nossas metas e vencemos os desafios. Principalmente agora, final de 2021, depois de quase dois anos inteiros vivendo um cenário de pandemia que jamais imaginávamos viver, essa avaliação predomina. E, dentro desse aspecto, é ainda mais relevante comemorar as conquistas que despontam.

Portanto, vamos avaliar como o Mato Grosso do Sul está trabalhando para melhorar a coleta seletiva e garantir que todos os resíduos sólidos gerados tenham sua disposição adequada!

Veja que interessante. A coleta seletiva ainda não cobre 100% do nosso país. Porém, temos números bem atrativos hoje no Mato Grosso do Sul. Segundo a Pesquisa Ciclosoft, do CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem), quase 70% da nossa população conta com coleta seletiva, seja pelo sistema de coleta porta a porta, quando um caminhão da prefeitura passa recolhendo os recicláveis, seja por Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) espalhados pelas regiões.

Outro fator relevante é que o “Projeto Resíduos Sólidos – Disposição Legal” também vem atuando há cinco anos para o fortalecimento da melhor gestão integral dos resíduos sólidos no Estado. Com isso, a evolução é significativa. No início do Projeto, em 2016, o Mato Grosso do Sul tinha 80% da disposição final dos resíduos sólidos domiciliares sendo feita de forma inadequada, ou seja, em lixões que são espaços a céu aberto, sem qualquer planejamento ou ações voltadas à preservação ambiental e à saúde pública.

Porém, em 2020, o cenário se inverteu. Com todos os investimentos feitos para estruturação operacional, passamos a ter 80% do Estado com a disposição final adequada. E isso é motivo de comemoração. Hoje os lixões são minoria e os aterros sanitários, locais preparados para receber os resíduos, com solo nivelado e impermeabilizado para que nenhuma substância possa contaminá-lo, prevalecem. Temos, atualmente, a maior parte dos resíduos domiciliares sendo decompostos de forma controlada, com drenagem do chorume e dos gases que, inclusive, podem ser reaproveitados.

Essa mudança relevante que o Estado conquistou nos últimos anos atende aos princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que, publicada em 2010, um marco histórico na regulamentação dos resíduos sólidos no Brasil.

Por fim, é sempre importante reforçarmos que a responsabilidade pela construção de uma gestão adequada de todos os resíduos é compartilhada entre os setores da sociedade. Enquanto os cidadãos brasileiros devem se comprometer com a separação e o descarte adequados, o poder público deve ampliar a coleta seletiva e trabalhar para que os resíduos sejam tratados da forma mais correta possível, e as indústrias, empresas e comércios devem trabalhar pela logística reversa, garantindo um menor impacto ao meio ambiente decorrente de suas atividades.

Com todos compreendendo (e cumprindo) seu papel, o mundo há de ser mais saudável.

*Este é um conteúdo produzido pelo “Projeto  Resíduos Sólidos – Disposição Legal” realizado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (CAOMA/Núcleo Ambiental), Tribunal de Contas Estadual, SEMAGRO do Governo do Estado e UEMS. Este Projeto visa buscar alternativas para extinção dos lixões e implementação da Lei de Resíduos Sólidos no Estado, em especial desenvolvendo soluções consorciadas benéficas para toda a sociedade estadual.

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