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Depois de Rostov on Don, próxima parada do Brasil é São Petersburgo

Pressionada, a Seleção Brasileira vai encarar a Costa Rica nesta sexta-feira, às 8h (no horário de Mato Grosso do Sul)

De Rostov on Don, sul da Rússia, Paulo Nonato de Souza | 20/06/2018 06:12
Ponte sobre o Rio Don, acesso principal para o Rostov Arena, palco da estreia do Brasil na Copa do Mundo de 2018 (Foto: Paulo Nonato de Souza)
Ponte sobre o Rio Don, acesso principal para o Rostov Arena, palco da estreia do Brasil na Copa do Mundo de 2018 (Foto: Paulo Nonato de Souza)

Depois de estrear na Copa do Mundo de 2018, e empatar com a Suíça em 1 a 1, no Rostov Arena, em Rostov on Don, no sul da Rússia, o próximo destino da Seleção Brasileira é São Petersburgo, a segunda maior cidade russa, fundada em 1703.

Nesta sexta-feira, em São Petersburgo, o Brasil fará o seu segundo jogo na Copa, contra a Costa Rica, às 8h (no horário de Mato Grosso do Sul), e jogará sob a pressão da necessidade de vencer. Isso, por vários motivos, e o primeiro deles é o fato de ter uma história de cinco títulos mundiais, a fama de melhor futebol do mundo, diante de um adversário inexpressivo.

Se tivesse vencido em Rostov on Don, a pressão existiria da mesma forma, mas a Seleção não iria para o jogo precisando desesperadamente vencer para não ter que decidir a vaga nas oitavas de final na última rodada da fase de grupos. Ainda que o terceiro e último compromisso da atual fase seja contra a Sérvia.

O novo destino da Seleção também significa mudança de temperatura. Em Rostov on Don, uma cidade de 1,2 milhão de habitantes, o clima foi de cordialidade dos locais para com a Seleção e os torcedores brasileiros que foram em grande número ao Rostov Arena, cerca de cinco mil conforme estimativa da Fifa, sob temperatura na casa de 30 graus do verão russo.

O calor de Rostov nesta época do ano lembra as regiões mais calorentas do Brasil, e embora a cidade esteja localizada às margens de um dos maiores rios da Rússia com 1.950 km de extensão, o Rio Don, o sol a pino ao longo do dia, desde às 4h da manhã até por volta de 20h30, não permite que nenhuma brisa das águas amenize as altas temperaturas.

Em São Petersburgo, o verão russo lembra o inverno brasileiro, exceção dos estados da região sul. Em Peter, como é carinhosamente chamada pelos russos, os termômetros têm ficado entre 6 e 8 graus pela manha, sobem para até 14 graus na parte da tarde, e cai para até 5 graus no período da noite.

A cidade de São Petersburgo, com mais de 4 milhões de habitantes, é o próximo destino dos brasileiros nesta semana (Foto: Divulgação)
A cidade de São Petersburgo, com mais de 4 milhões de habitantes, é o próximo destino dos brasileiros nesta semana (Foto: Divulgação)

Em termos de receptividade, Rostov fez jus ao clima com altas temperaturas para os brasileiros. Nada ver com a fama que a cidade carrega de “Cidade da Morte”, originada nos 34 assassinatos em série registrados pela polícia local entre 1987 e 1999, fora um número ainda maior de estupradores presos no mesmo período.

Antes disso, Rostov do Don teve um maníaco chamado Andrei Chikatilo, um engenheiro de origem ucraniana, que confessou 56 violentos assassinatos entre 1978 e 1990, a maioria mulheres e crianças como vítimas.

“Coisa do passado. Isso foi nos anos de 1990, quando havia muita instabilidade na Rússia. Hoje em dia não existe nada disso, disse o paulistano Paulo Auricchio, radicado em Rostov do Don há quase 10 anos, e foi uma espécie de “salvador” dos jornalistas brasileiros que vieram a Rússia para a cobertura da Copa com o seu russo fluente. “Rostov é cidade de paz”, ressaltou ele.

POR DENTRO DA COPA – Com o enviado especial Paulo Nonato de Souza, o Campo Grande News estará nos passos da Seleção Brasileira e de todos os acontecimentos que vão envolver o Mundial da Rússia. Veja esta e outras notícias no Canal Copa 2018.

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