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Direto das Ruas

Em menos de 50 metros, mesma rua tem 2 quebra-molas e faixa elevada

Motorista reclama de excesso de sinalização, mas moradores afirmam que mais lombadas poderiam ser instaladas

Por Gabi Cenciarelli e Geniffer Valeriano | 18/12/2024 16:55


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Um empresário reclama do excesso de redutores de velocidade (dois quebra-molas e uma faixa elevada) em um curto trecho de 50 metros na Rua Lúcia dos Santos, em Campo Grande, alegando que atrapalha o trânsito. Apesar do intenso fluxo de veículos na via, que é a única pavimentada do bairro, moradores defendem a manutenção ou até o aumento do número de lombadas para reduzir a velocidade dos carros, principalmente à noite. A prefeitura ainda não se manifestou sobre a situação.

 “Tem lugar que falta e aqui colocaram três”. As palavras de indignação são do empresário Dyllan Caique, que passa todos os dias pela Rua Lúcia dos Santos, no Bairro Dom Antônio Barbosa. Ele reclama que a via é a principal do bairro e, além de problemas de infraestrutura, um trecho de menos de 50 metros tem dois quebra-molas e uma faixa elevada.

Dyllan relata que utiliza a via por ser a única pavimentada. Conforme o empresário, as duas lombadas estão na rua há mais tempo, mas a faixa elevada foi instalada há cerca de três meses. “Está atrapalhando muito o trânsito”, afirmou.

O Campo Grande News esteve no local da reclamação e verificou que tanto os quebra-molas quanto a faixa elevada estão instalados em frente a uma escola municipal. Durante o tempo em que a reportagem esteve no local, foi observado que o fluxo de veículos na região é intenso.

Em menos de 50 metros, mesma rua tem 2 quebra-molas e faixa elevada
Motoristas passando por quebra-molas e faixa elevada em frente à escola (Foto: Juliano Almeida)

Quem mora na região afirma que poderiam ser instaladas mais lombadas para os motoristas reduzirem a velocidade. Aldair Ramirez, de 51 anos, conta que mesmo com os quebra-molas, os condutores continuam trafegando em alta velocidade.

“Não sei quem está reclamando, mas por mim não tinha que tirar, tinha que adicionar mais quebra-molas. Aqui sempre passam correndo, principalmente de noite”, comentou o morador.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para falar sobre essa situação, mas até o momento não houve nenhum retorno. O espaço segue aberto.

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