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Direto das Ruas

Exonerado de cargo, leitor não consegue recorrer e fica sem auxílio emergencial

Aplicativo indica que trabalho continua sob sua responsabilidade, impossibilitando o recebimento do valor

Aletheya Alves | 20/05/2020 16:13
Wagner foi exonerado do cargo em 2019, mas ainda consta como funcionário público. (Foto: Direto das Ruas)
Wagner foi exonerado do cargo em 2019, mas ainda consta como funcionário público. (Foto: Direto das Ruas)

Mais um frustrado no cadastro para receber auxílio emergencial do governo federal, leitor diz que não sabe como pagar as contas atrasadas. Mesmo exonerado do cargo, Wagner de Souza Pereira, 56 anos, consta como funcionário público no aplicativo da Caixa Econômica Federal, não consegue o benefício e reclama do sistema.

Depois de conseguir solucionar a primeira recusa do perfil, Wagner tenta encontrar meios para comprovar que já não possui cargo público desde 2019. “A resposta do primeiro pedido veio dizendo que o CPF de um dos meus filhos estava cancelado, como se estivesse morto”, diz. Ele refez o cadastro e conseguiu submeter os dados para nova análise.

Após vinte dias aguardando, a reprovação por ser funcionário público chegou. Ele relata que foi assessor de deputado por dois anos, mas acabou sendo exonerado em fevereiro de 2019. “Hoje tenho um pequeno bar e minha esposa tenta vender cosméticos, mas a situação está difícil. Temos três filhos”.

Justificativa apresentada no aplicativo da Caixa Econômia Federal. (Foto: Direto das Ruas)
Justificativa apresentada no aplicativo da Caixa Econômia Federal. (Foto: Direto das Ruas)

Tentando solicitar nova análise pelo aplicativo, Wagner explica que foi até uma agência e conversou com uma atendente. Mesmo assim não conseguiu descobrir caminhos para enviar documentos que comprovem a saída do antigo serviço. “Me falaram para ir nos Correios, lá falaram que iam abrir um aplicativo e que não sabiam como resolver meu problema”, diz.

Com holerites e Diário Oficial comprovando a exoneração, ele aguarda respostas. “Só tenho isso, fiquei sem saída”. Questionada sobre o problema, a assessoria da Caixa Econômica Federal informou que não é responsável pela análise.

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