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Direto das Ruas

Família cobra celeridade em transferência de paciente com suspeita de H1N1

Davi Pinheiro Meneses Junior, de 36 anos, está com líquido no pulmão e isolado em um dos leitos de Upa.

Adriano Fernandes e Geise Garnes | 26/07/2019 19:47
Fachada da Upa onde o paciente está internado. (Foto: Arquivo)
Fachada da Upa onde o paciente está internado. (Foto: Arquivo)

Internado desde a última segunda-feira (22) na Upa (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Coronel Antonino, Davi Pinheiro Meneses Junior, de 36 anos, segue na incerteza de quando será transferido para um hospital da Capital.

O paciente foi diagnosticado com a presença de líquido no pulmão e está isolado em um dos leitos da unidade, sob a suspeita de ter contraído tuberculose ou até mesmo gripe H1N1. Ele procurou a Upa, depois de passar o final de semana sentindo fortes dores no abdômen.

No local, ele foi medicado e liberado ainda na segunda-feira (22), mas as dores persistiram. O rapaz então procurou uma clínica particular, onde foi feito raio-x no órgão. No retorno a unidade de pronto atendimento com o exame os médicos constataram o problema e determinaram a internação.

“Isolaram ele por conta da suspeita de tuberculose ou h1n1. Ele está sentindo muita dor e quanto mais vai acumulando líquido no pulmão, mais difícil é para ele conseguir respirar”, comenta o irmão do rapaz, Pedro Henrique da Silva, de 38 anos.

Até mesmo o Ministério Público foi procurado pela família na esperança de que o processo fosse acelerado, mas a iniciativa não surtiu resultado. Outro agravante da situação do irmão, segundo Pedro é o fato de que a Upa está em reforma.

“Ele acaba respirando os resíduos de tinta, poeira e isso também pode agravar o quadro clínico. É um descaso com a gente. Todo o médico fala que ele precisa ser transferido logo, para que o líquido seja drenado”, conclui.

Sesau – Ainda não há um prazo para a transferência do paciente, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). A central de regulação da secretaria, define as transferências de acordo com a gravidade do quadro clínico dos pacientes.

Como Davi Pinheiro estavá estável, a prioridade é de pacientes com mais urgência. “Estamos aguardando a atualização do quadro clínico dele para poder alterar a prioridade. Porém a central de regulação está em contato direto com os hospitais para tentar dar mais celeridade neste processo”, manifestou o órgão, via assessoria de imprensa.

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