Mãe aguarda há um ano por consulta oftalmológica para filho com estrabismo
O menino, que cursa a terceira série do ensino fundamental I, enfrenta dificuldades para enxergar na escola

A dona de casa Driele Ferreira Fim, de 30 anos, relata que há um ano aguarda por uma consulta oftalmológica pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para o filho de 8 anos, que apresenta sinais de estrabismo, mas até agora não conseguiu atendimento. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
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Mãe de cinco filhos aguarda há um ano por consulta oftalmológica pelo SUS para seu filho de 8 anos, que apresenta sinais de estrabismo. A criança enfrenta dificuldades na escola devido aos problemas de visão, comprometendo seu aprendizado e correndo risco de reprovação. Driele Ferreira Fim, moradora do Jardim Noroeste em Campo Grande, não tem condições financeiras para consulta particular ou aquisição de óculos. Além dos problemas de saúde do filho, a família enfrenta dificuldades com necessidades básicas, como alimentos e fraldas.
O menino, que cursa a terceira série do ensino fundamental I, enfrenta dificuldades para enxergar na escola, o que tem prejudicado seu aprendizado. “Ele está com muita dificuldade de aprender, se continuar assim vai reprovar. A escola já me chamou para avisar. Ele escreve no caderno de forma contrária, porque não enxerga direito”, desabafa a mãe.
Moradora do Jardim Noroeste, Driele é mãe de cinco filhos, além de cuidar do sobrinho, com idades entre 2 e 12 anos. Ela afirma não ter condições financeiras para arcar com uma consulta particular, tampouco para comprar os óculos que o filho possivelmente precisará. “Acho que ele vai precisar fazer cirurgia, os olhinhos dele são bem tortinhos. Todo dia ele pergunta quando vou levá-lo ao médico e quando vou comprar os óculos. Isso me corta o coração”, lamenta.
Segundo Driele, ela levou o filho ao CRS (Centro Regional de Saúde) do Jardim Noroeste, onde foi informada de que entrariam em contato assim que a consulta estivesse disponível. “Fui lá esses dias para cobrar. Disseram que já ligaram, mas eu não recebi nenhuma ligação”, afirma.
Além da situação de saúde, Driele afirma que está passando por necessidades básicas, precisando de alimentos, leite e fraldas para os filhos. Quem quiser ajudá-la pode fazer doações via Pix: (67) 99243-2359. Em contato com a reportagem, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que está verificando o caso.
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