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Direto das Ruas

Quem comprou celular e recebeu sabonete deve ir à polícia, diz Procon

Três consumidoras haviam comprado celulares das marcas Motorolla e Iphone

Mayara Bueno | 03/04/2018 17:19
Caixa com sabonetes; cliente havia comprado um Iphone. (Foto: Direto nas Ruas).
Caixa com sabonetes; cliente havia comprado um Iphone. (Foto: Direto nas Ruas).

O Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) orienta às clientes que receberam sabonetes, ao invés dos celulares comprados, a procurarem a polícia. Três casos semelhantes aconteceram na Capital e foram relatados ao Campo Grande News.

Uma professora de 51 anos informou que comprou um aparelho, da marca Motorolla, pelo site Submarino, mas se surpreendeu ao receber uma caixa com seis sabonetes. Outro caso é da estudante Bárbara Drielle Corrêa, 28 anos, que havia comprado no mesmo portal um Iphone 8, mas também recebeu uma caixa com sabonetes.

Nestes casos, de acordo com o superintendente do Procon em Mato Grosso do Sul, Marcelo Salomão, a recomendação é que as consumidoras registrem um boletim de ocorrência na polícia relatando a situação e também abram um chamado na Superintendência de Defesa do Consumidor.

Esta última medida é para que os responsáveis pelo site possam ser acionados, caso se trate de um problema interno da empresa. Contudo, Marcelo ressalta, ainda, a possibilidade de o site ter sido 'hackeado' e as consumidoras terem caído em um golpe.

"Não vou fazer juízo de valor. Mas, é possível que seja um 'fake'. Para descobrir, é necessário abrir uma reclamação no Procon e boletim de ocorrência na polícia".

Sobre a compra da professora, o aparelho de R$ 1360 foi dividido em quatro parcelas de R$ 340, enquanto o iPhone da estudante custou R$ 3 mil e foi pago à vista. Em ambos os casos, a Submarino ficou de dar um posicionamento.

Alerta - O superintendente alerta para ocorrência de fakes. São casos em que uma pessoa clona o site de uma empresa reconhecida deixando-o igual ao endereço eletrônico correto. Tudo para que o consumidor compre produtos pelo site clonado achando que a aquisição é segura e, desta forma, caia em um golpe.

"Quando o cliente for fazer uma compra virtual, precisa ficar atento ao cadeado de segurança, que fica do lado direito, se há reclamações de outros consumidores e procure pesquisar a empresa nos órgãos de proteção. Estes cuidados são muito importantes".

A atenção se justifica, acrescenta o superintendente, também porque o consumidor repassa dados bancários e pessoais durante as compras onlines. "Por isso é muito importante se atentar".

Direto das Ruas – O problema dos consumidores chegou ao Campo Grande News por meio do Direto das Ruas, canal de interação do leitor com a redação. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99955-2040, pela ferramenta Fale Conosco ou por mensagem enviada via Facebook.

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