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Economia

A R$ 5,24, gasolina tem o menor valor desde março de 2021 na Capital

Com redução de preço nas refinarias consumidor chega a pagar R$ 0,15 menos por litro do combustível

Cleber Gellio e Izabela Cavalcanti | 22/07/2022 12:45
Preço praticado na maiorira dos postos da Capital teve redução de R$ 0,15 (Foto: Paulo Francis)
Preço praticado na maiorira dos postos da Capital teve redução de R$ 0,15 (Foto: Paulo Francis)

Dois dias após a redução no preço da gasolina nas refinarias – de R$ 4,06 para R$ 3,86 – o combustível pode ser encontrado nos postos de Campo Grande a R$ 5,24.

A última vez que os campo-grandenses pagaram valor semelhante na gasolina foi em 2 de março de 2021, no Posto Acácia, na Rua 26 de Agosto. O preço era de R$ 5,18, conforme levantamento feito pelo Campo Grande News, baseado em dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Com o valor médio do litro na indústria R$ 0,20 menor, a expectativa era de que a redução chegaria às bombas custando cerca de R$ 0,14 menos, conforme projeção do Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes) de Mato Grosso do Sul. É o que vem ocorrendo na maioria dos postos visitados pelo Campo Grande News na manhã desta sexta-feira (22).

Conforme apurou a reportagem desde a tarde de ontem, de forma gradativa, com novas remessas adquiridas os revendedores iniciaram as remarcações que variam entre R$ 0,13 e R$ 0,15.

O posto Cosan, da Shell, na rotatória das avenidas Três Barras e José Nogueira Vieira, cobra R$ 5,24, quando ontem era de R$ 5, 39. Mesmo preço e redução praticados no posto da rede Bonatto, na Avenida Interlagos com a Costa e Silva.

Já os postos Taurus e Ipiranga, ambos na Avenida Costa e Silva, a diferença na queda para o consumidor cai para R$ 0,13. O valor anterior era de R$ 5,37 e agora é de R$ 5,24.

A redução tem motivado que até estava pensando em desistir do trabalho que depende exclusivamente do combustível. Técnico de refrigeração, Eduardo Henrique Gonzales, 49 anos, há 3 anos trabalha como motorista de aplicativo. Rodando em média nove horas por dia, devido aos altos valores praticados nos últimos meses, já estava pensando em abandonar o carro. No entanto, após redução de impostos federais e congelamento da pauta fiscal do Estado, o que baixou consideravelmente o preço do combustível, ele resolveu continuar.

"Eu já estava pensando em parar de trabalhar como motorista, mas resolvi continuar por mais um tempo porque houve essa redução no preço da gasolina, que deu uma economia de cerca de 20% para mim. No entanto, tive gasto com manutenção no carro e os preços também subiram muito".

Para o também motorista de aplicativo, José Maria do Amaral, 69 anos, a redução é bem-vinda e sempre ajuda. “Não estava usando gasolina por conta do preço, mas vou passar a usar. Vi que a diferença do álcool está de R$1,00 real. Vou voltar a usar para ver se gasto menos agora”, disse.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a média de preços praticados na última semana foi de R% 5,44, enquanto que o menor valor foi de R$ 5,29 e o maior de R$ 5,69.

* Colaboraram Caroline Maldonado e Guilherme Corrêa

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