Alimentos seguraram inflação em fevereiro

Os alimentos seguraram o custo de vida do campo-grandense no mês de fevereiro e evitaram que a inflação fosse maior. O índice foi de 0,46% em relação a janeiro, pressionado especialmente por gastos do grupo Habitação, como o próprio aluguel, conforme a pesquisa divulgada esta manhã pela Universidade Anhanguera- Uniderp. Dentre os produtos que tiveram a maior retração destacam-se cortes de carne, que começaram a cair por conta da retração no valor da arroba do boi.

Segundo o coordenador do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais), professor Celso Correia de Souza, os grupos de Despesas Pessoais e Habitação registraram índices de 2,25% e 0,83%, respectivamente. Também foram observadas altas nos grupos Transportes (0,61%), Vestuário (0,60%), Educação (0,34%) e Saúde (0,12%).

A forte elevação no índice do grupo de Despesas Pessoais se deve, principalmente, ao aumento nos preços do protetor solar (9,89%), absorvente higiênico (5,76%), creme dental (4,91%), serviços de cabeleireiro