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Economia

Almoçar diariamente fora de casa chega a custar R$ 600 por mês

Mariana Castelar | 21/05/2016 09:48
Preço de self service custa, em média, R$ 23,69, de acordo com a pesquisa realizada pela Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador) (Foto: Mariana Castelar)
Preço de self service custa, em média, R$ 23,69, de acordo com a pesquisa realizada pela Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador) (Foto: Mariana Castelar)

Se um trabalhador quiser fazer uma refeição completa de segunda a sábado fora de casa, terá que desembolsar por mês R$ 599,30. De acordo com a pesquisa realizada pela Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador), o preço médio de um almoço em Campo Grande é de R$ 23,05.

O levantamento mostra que o prato comercial custa R$ 22,27. Nesse tipo, a refeição já vem montada no prato, com arroz, feijão, algum tipo de proteína e salada, mas que também pode ter macarrão, farinha ou farofa, batatas fritas ou ovo. Já o autosserviço custa R$ 23,69, e engloba o almoço por quilo e o self service.

Apesar de Campo Grande ser a capital mais barata do Centro-Oeste, e estar abaixo da média de preço nacional, que fica em R$ 30,48, o movimento não tem sido dos melhores, reclamam os comerciantes. Segundo eles, a venda tem caído cada vez mais.

Com o restaurante há três anos no centro da Capital, Emerson Costa de Arruda conta que o valor do self service está um pouco defasado e custa R$ 15,00, mas que agora não há qualquer possibilidade de aumentar, já que desde do início do ano pra cá, o movimento caiu cerca de 40%.

Comerciantes reclamam que clientela chegou a cair quase 40% do início do ano pra cá (Foto: Mariana Castelar)
Comerciantes reclamam que clientela chegou a cair quase 40% do início do ano pra cá (Foto: Mariana Castelar)

“As pessoas que vinham pagar as contas de manhã com os filhos, estão preferindo vir depois do almoço para economizar, então, se eu reajustar meu preço, perderei mais clientes”, justifica.

Economia tem sido a palavra-chave na vida de Lucinete Moraes. Vendedora há oito anos, ela conta que desde o ano passado está trazendo comida de casa. “Um prato feito, que é o mais barato, está custando, no mínimo R$ 10,00. Imagina isso no meu orçamento de segunda a sábado?”.

Para atrair os clientes que perdeu com a crise, Robson Levy conta que teve que diminuir o preço do self service de R$ 20,00 para R$ 15,00. “Estava perdendo muito cliente, aí em fevereiro resolvi baixar os valores e minha clientela aumentou em 20%, mas é fato que quem consegue almoçar em casa, tá preferindo economizar”.

Trabalhando há um mês como auxiliar de marketing, Randel Paniago diz que está trazendo almoço de casa. “Com esse opção, acredito que devo economizar uma média de R$200.

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