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Economia

Ambiente fresquinho e preço conquistam clientes na inauguração do 26 de Agosto

Paula Vitorino | 30/09/2011 12:44

Comerciantes ainda estão avaliando o local, na expectativa de faturar nas vendas e recuperar o alto valor investido

Entrada do Shopping pela rua 26 de Agosto. (Fotos: Pedro Peralta)
Entrada do Shopping pela rua 26 de Agosto. (Fotos: Pedro Peralta)

Apesar de poucos clientes marcarem presença na inauguração do Shopping 26 de Agosto, na manhã desta sexta-feira (3), o empreendimento parece ter agradado a maioria dos que passaram pelo local. Com espaço para 320 lojas, os consumidores foram conquistados pelo ambiente fresquinho, em meio ao calorão de Campo Grande, e a variedade de artigos com qualidade e preço bom.

Comparado a um camelódromo de luxo, tanto clientes como comerciantes apostam no conforto do ambiente e na localização para trocar os pontos tradicionais de comércio pelo novo Shopping.

“Achei bem espaçoso, um lugar amplo e fresco. As lojas são boas, bem populares, mas melhores que o camelódromo porque tem preço acessível e artigos com qualidade”, diz Mara de Souza, de 23 anos.

Mas mesmo já inaugurado, o clima no início desta sexta-feira é de arrumação da casa. São poucas as lojas que já estão prontas, a maioria ainda arruma os produtos nas prateleiras, veste os manequins e se reveza para atender os clientes.

Os pontos de loja também não estão todos vendidos, faltam cerca de 15%. E dos locais já comercializados apenas 100 abrem as portas hoje. A praça de alimentação com 20 operações, por exemplo, não estava preparada para as vendas pela manhã.

A expectativa dos administradores é que todas as lojas já vendidas entrem em operação até meados de outubro, mas a praça de alimentação deve entrar em funcionamento ainda hoje.

O 26 de Agosto têm espaço quatro andares, sendo dois para estacionamento de 400 vagas. O empreendimento conta com cinco entradas, sendo duas pela rua 7 de setembro, outras duas pela rua 26 de agosto e a uma pela Avenida Calógeras. Todos os acessos contam com acessibilidade.

Vendedores ainda arrumavam lojas durante inauguração nesta sexta. Cerca de 250 pontos ainda estão fechados e devem ser abertos ao longo do mês.
Vendedores ainda arrumavam lojas durante inauguração nesta sexta. Cerca de 250 pontos ainda estão fechados e devem ser abertos ao longo do mês.

Mais vendas, boas compras - Os irmãos Ricardo e Camila Pereira foram conhecer o Shopping nesta manhã e já saíram com compras em mãos.

“Viemos conferir o Shopping e achamos o que queríamos comprar, um presente para a sobrinha. A estrutura é boa, bem climatizado, gostei”, diz Ricardo, de 33 anos.

Eles afirmam que antes da inauguração do Shopping, as mesmas mercadorias seriam compradas em outro Shopping ou no Centro. Camila ainda garante que o novo Shopping consegue substituir grandes pontos de venda e não se compara ao camelódromo.

“Com certeza troco as compras em outro lugar por vir aqui”, diz.

Para os comerciantes esse é o objetivo. Atrair não só os consumidores de artigos mais populares, como também clientes dispostos a gastar mais em algumas peças.

“Espero vender uns R$ 30 mil por mês aqui, pelo menos. Aqui é tudo coletivo, a propaganda, o local e isso chama mais cliente que se fosse na rua”, diz a proprietária de uma loja de roupas Maria Conceição Maia, de 38 anos.

Ela já prepara as promoções para atrair os clientes, com blusas à R$ 10. O vendedor de artigos eletrônicos José Antonio Alves, de 49 anos, também faz planos de aumentar em 70% as vendas com o novo público.

Retorno do investimento - Ele já possui um ponto no camelódromo e resolveu investir R$ 55 mil na compra de um espaço no Shopping para expandir as vendas.

“Você falar que tem loja no camelódromo já queima, aqui tem outra estrutura. Mas espero que o retorno financeiro valha a pena”, diz.

Ele gasta cerca de R$ 800 na manutenção do ponto no camelódromo e deve ter despesas em dobro no novo local.

Já a comerciante do ramo de bolsas, Sueli Pereira Alves, ainda está apreensiva sobre as vendas no novo local e espera conseguir o retorno dos R$ 110 mil gastos com a compra de um ponto. Antes ela vendia apenas em uma feira da Capital e já tem os clientes certos.

“Ainda estou analisando o ponto, o público. Só com o tempo vamos perceber quem são os clientes, o preço que podemos colocar”, diz.

Cada comerciante teve de comprar o espaço, com valores variados, e terá de pagar mensalmente o aluguel e condomínio do local, que varia dependendo do tamanho do espaço.

O horário de funcionamento do empreendimento será de segunda a sábado, das 9h às 21h. Aos domingos, das 10h às 16h. Mais informações sobre o Shopping 26 de Agosto podem ser conferidas pelo site www.shoppingcenter26deagosto.com.br.

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