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Economia

Apesar de crise, peixaria vende 10% a mais e favoritos são pacu e pintado

Caroline Maldonado | 03/04/2015 12:40
Movimento foi intenso a poucas horas do almoço (Foto: Marcos Ermínio)
Movimento foi intenso a poucas horas do almoço (Foto: Marcos Ermínio)
Casal não faz questão de bacalhau na Semana Santa (Foto: Marcos Ermínio)
Casal não faz questão de bacalhau na Semana Santa (Foto: Marcos Ermínio)

As famílias buscam economizar cada vez mais, no entanto o peixe é prioridade nessa Páscoa. Enquanto os outros comerciantes reclamam de queda no movimento de clientes, a peixaria do Mercadão Municipal de Campo Grande comemora aumento de 10% nas vendas, nessa semana.

Próximo do horário de fechamento, as 12h, os clientes fizeram fila para garantir o prato principal e aperitivos do almoço. Boa parte deles faz questão de peixe, mas não de bacalhau. A dentista Nilda Conserva, 51 anos, escolheu dois pacotes de camarão e dois quilos de postas de pintado.

“Vou preparar uma muqueca e um bobó de camarão”, diz a pernambucana, que achou os preços um tanto altos, mas não reclama. “O importante é aproveitar a data para comer peixe”.

O bacalhau também não tem vez na casa da funcionária pública Adelaide Rivarova, 51 anos. “A gente prefere um peixe fresco”, diz ela, que deixou as compras para a última hora junto ao esposo, Gilberto Rivarova, 56 anos. Eles levaram mais de um quilo de pintado para o almoço de hoje, mas a expectativa mesmo é pela pescaria de amanhã. “Vamos para Corguinho pescar e aí sim o peixe da hora é outra coisa, outro sabor”, comentou Adelaide.

São justamente os funcionários públicos que ajudaram a intensificar o movimento na peixaria a partir de quarta-feira (1º), segundo o proprietário Cleuber Linares. “Com o pagamento do dia primeiro muita gente já começou a comprar e no total da semana toda estamos tendo aumento de 10% nas vendas, em relação a Páscoa da semana passada”, disse, ao lembrar ainda que as mudanças no acesso ao estacionamento também atraíram mais clientes.

Ao lado da peixaria, os comerciantes que oferecem queijos e doces também atenderam hoje até o meio-dia. Por lá, o movimento já foi diferente e a queixa é de queda de até 40% no movimento de clientes. “Isso já era esperado por conta da economia, todo o comércio está assim”, comentou o proprietário do box de queijos, Cleber Marcolino Silva, 32 anos.

Preços – Com tudo quase pronto para o almoço em casa, o bancário Moacir Cardoso, 56 anos, passou na peixaria só para garantir o aperitivo, os bolinhos de bacalhau. O pacote de 300 gramas saiu por R$ 13,50. “O trabalho é só fritar e comer”, disse, bem-humorado. Dentre os favoritos dos clientes, teve o pintado do Pará, por R$ 16,50, o quilo; o pacu inteiro, a R$ 11,90; o filé de tilápia, por R$ 26,90, o quilo e o pintado inteiro, a R$ 13,90, o quilo.

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