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Economia

Baixo nível de rio reduz em 16,4% exportações de Corumbá

Redação | 14/01/2008 09:30

Com dificuldades para escoar a produção de minério, devido aos baixos níveis atingidos pelo Rio Paraguai, o município de Corumbá assistiu à queda de 16,4% em suas exportações no ano de 2007 e saiu da condição de segundo maior exportador de Mato Grosso do Sul para o quarto, conforme mostram os dados da balança comercial.

Já em outubro a Vale do Rio Doce informava redução de 70% no escoamento da produção devido ao baixo nível do rio e em novembro a Rio Tinto anunciou que estava dando férias coletivas para seus funcionários, por conta das dificuldades. O nível do rio chegou ao ponto crítico de ficar abaixo de um metro, conseqüência da estiagem prolongada. Com o início das chuvas, a Rio Tinto encerrou as férias, este mês.

Conforme dados da balança comercial, as exportações de Corumbá somaram US$ 96, 7 milhões de janeiro a dezembro do ano passado, contra US$ 115,7 milhões no mesmo período de 2006. A queda foi puxada pela redução da exportação de minérios. As quedas de exportações foram justamente nos meses problemáticos: outubro (-47,82%) e novembro (-51,75%), conforme indica a balança.

A redução foi na contramão do País, já que o mercado estava bastante aquecido. Para se ter uma idéia, ao passo em que as vendas internacionais de minérios de ferro pelo Brasil como um todo aumentaram 16% no ano de 2007, as exportações por Corumbá caíram 30,26%. Em relação ao manganês a distorção é ainda mais gritante: no País houve aumento de 95% nas exportações e Corumbá exportou 26,81% menos.

A Cidade Branca figurou no ano de 2006 como segunda maior exportadora de Mato Grosso do Sul, fortalecida principalmente pelos minérios. Ficava atrás apenas de Campo Grande. No ano passado houve uma reversão. Dourados elevou suas exportações em 87,64%, Campo Grande ficou em segundo lugar e Ponta Porã, com uma disparada de 301% nas remessas, atingiu o terceiro lugar no ranking dos principais exportadores.

Dourados

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