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Economia

Câmara quer plano estadual e mais orientação a produtores de madeira

Grupo de trabalho está se reunindo para organizar cadeia do setor e discutir preço do produto

Leonardo Rocha | 22/06/2019 15:27
Produção de madeira é tema de reunião de representantes do setor (Foto: Divulgação)
Produção de madeira é tema de reunião de representantes do setor (Foto: Divulgação)

A Câmara Setorial de Florestas está se reunindo com frequência para discutir o preço e melhores condições da produção de madeira em Mato Grosso do Sul. O grupo destaca a importância de melhorar a troca de informações e orientação aos produtores, assim como novo plano estadual do setor.

Na semana passada o grupo se reuniu e já traçou quais são as metas e prioridades no setor. O coordenador da Câmara, o engenheiro florestal Moacir Reis, disse que a intenção é que os integrantes possam organizar a cadeia produtiva, tanto que já abriram conversa com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Um dos temas em pauta é tomada de preços de floresta e madeira, assim como a orientação aos produtos sobre os locais para fazer esta plantação. “Um dos maiores problemas para quem trabalha no setor produtivo da madeira é a desinformação”.

Ele ressalta que existe uma preocupação com o desmatamento, assim como preservação das árvores nativas, mas pondera que existem “discursos equivocados” sobre o tema. “Aqui (Estado) temos um entendimento sobre conservação diferenciado do resto do País. Crescemos olhando a questão ambiental, social e econômica”, garante.

Plano - O grupo já repassou que é necessária uma atualização do Plano Florestal do Estado. “Hoje o Estado tem duas indústrias de celulose em três Lagoas, é um dos maiores produtores de celulose do Brasil e do mundo”. Moacir ainda citou que após a tragédia em Brumadinho, muito minério de Corumbá está seguindo para Minas Gerais.

A Câmara (Setorial) também vai tratar de setores ligados à madeira, como serraria, cavaco e carvão vegetal. “Trabalhamos a expansão de novas industrias, pensando no meio ambiente, no produtor, assim como em gerar postos de emprego e mais renda”, explicou Reis.

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