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Economia

Com menos 4.101 vagas, Campo Grande liderou o corte de empregos no Estado

No ano o saldo também ficou negativo em 3.150 empregos principalmente no setor do comércio, um dos mais atingidos

Rosana Siqueira | 28/05/2020 15:27
Comércio foi o mais afetado com a perda de vagas em abril (Arquivo)
Comércio foi o mais afetado com a perda de vagas em abril (Arquivo)

Campo Grande foi a cidade que mais sofreu com a perda de empregos na pandemia. Somente em abril, a Capital teve a extinçao de 4.101 postos de trabalho. No ano o saldo negativo é de 3150 empregos formais, embora em 58 dos municípios do Estado tenha fechado com saldo positivo em contratações com destaque para Naviraí (576 novos empregos), Rio Brilhante (484 novos empregos) e Sonora (467 novos empregos) no acumulado de janeiro a abril de 2020.

Os setores que mais sofreram com a pandemia em todo MS foram comércio (2644 vagas a menos), Alojamento e Alimentação (1078 vagas a menos) e Indústria de Transformação (960 vagas a menos). O único setor onde houve novas contratações em abril foi Agropecuária (250 novas vagas). Na Capital os segmentos de bares e restaurantes e turismo foram as maisafetadas.

Os dados relativos ao emprego formal foram divulgados ontem pelo Ministério da Economia apontam que, no acumulado de janeiro a abril de 2020, Mato Grosso do Sul gerou 734 novos empregos formais. No entanto somente em abri foram quase 7 mil empregos a menos. O desempenho reflete os impactos da pandemia de Covid-19, que fez com que o Estado desacelerasse o ritmo de contratações a partir do mês de março.

De acordo com o secretário de Produção Jaime Verruck existia uma perspectiva significativa de novas contratações para os meses de abril e maio, que não se consolidou por conta da Covid. “Para reduzir esse impacto, um dos focos do governo está na manutenção da atividade econômica de setores ligados ao agronegócio e às indústrias que lidam com o mercado externo, atacadistas, supermercados e serviços essenciais, que têm preservado o emprego”, afirmou o secretário.

De acordo com o secretário, “a Covid terá um impacto significativo sob o ponto de vista de PIB, e um impacto diferenciado por setores. No comércio, tivemos um número de demissões significativo e o aumento da informalidade, pois muitos não eram empregados formais. O programa emergencial do governo federal, com a suspensão dos contratos e a redução da jornada de trabalho têm sido importantes”. O programa garantiu a manutenção de mais de 37 mil vagas no  Estado.

Atração - Mesmo em meio as dificuldades do coronacrise, o Governo do Estado segue com atração de novos empreendimentos para o Estado. Nesta semana foi assinado convênio para instalação de um Polo Industrial e Empresarial em Jaraguari, que já conta fom 33 empresas interessadas em se instalar no local, dentre elas um novo frigorífico.

“Também trabalhamos na reativação de indústrias paralisadas, como é o caso do frigorífico em Paranaíba. Além disso, temos adotado protocolos de biossegurança para que a indústria frigorífica mantenha os níveis de produção sem prejuízo à saúdes dos trabalhadores e ao emprego”, finalizou Verruck.

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