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Economia

Com porco e peixe, campo-grandense "adianta" ceia para o Ano Novo

No Mercadão, o último sábado do ano foi tranquilo; movimento maior é esperado para a próxima segunda-feira (30)

Fernanda Palheta e Maressa Mendonça | 28/12/2019 11:29
Fila no açougue do Mercadão na manhã deste sábado (28) (Foto: Kisie Ainoã)
Fila no açougue do Mercadão na manhã deste sábado (28) (Foto: Kisie Ainoã)

Com porco e peixe no cardápio, os campo-grandenses já saíram em busca dos ingredientes para a ceia da virada do ano, na próxima quarta-feira (31). No Mercadão da Capital, o último sábado do ano (28) amanheceu com movimento tranquilo, mas as bancas de carne e peixe tinham filas com quem não quer deixar os preparativos para a última hora.

Este é o caso da pedagoga Vera Prado, de 67 anos. “Eu gosto de fazer tudo adiantado. Não gosto deixar as coisas para última hora”, reforça. O prato principal da ceia e que não pode faltar já está comprado: o porco. Para este ano, ela conta que quer inovar. “Quero fazer bastante massa também”, disse.

A pedagoga explica que a ida ao Mercadão hoje foi pensando no nas compras para o pós-festa. “Estou procurando farinha de jabuticaba, porque diz que é bom para tirar a gordura do sangue”, detalhou.

as bancas de carne e peixe já tinham filas com quem não quer deixar os preparativos para a última hora (Foto: Kisie Ainoã)
as bancas de carne e peixe já tinham filas com quem não quer deixar os preparativos para a última hora (Foto: Kisie Ainoã)
A artesã Zeiler Reis, de 48 anos, escolheu peixe para a ceia (Foto: Kisie Ainoã)
A artesã Zeiler Reis, de 48 anos, escolheu peixe para a ceia (Foto: Kisie Ainoã)

A advogada Elaine Riverete, de 52 anos aproveitou o sábado para garantir o a refeição no primeiro dia do ano. “Sempre fazemos o almoço no dia 1° janeiro, já é uma tradição na nossa família”, contou. Segundo ela o cardápio é simples: pernil, arroz e salada. O que não pode faltar para ela é o encontro. “O importante é passar a data em família”, disse.

Na peixaria do Mercadão a artesã Zeiler Reis, de 48 anos, já estava comprando o prato para a ceia. “É Tradição porque não pode comer aves, que são animais que ciscam, se não no ano novo a gente anda para trás. Tem que comer peixe que vai para frente”, brincou.

Ela conta que para garantir a tradição da família de ter ceia no dia 31 e almoço no dia 1° foi preciso driblar a crise. “É uma data única então a gente se esforçou para continuar tendo a festa da família”. A tática foi economizar nos presentes de Natal para ter a mesa farta no ano novo.

Movimento – Na véspera do Natal, no dia 24 de dezembro, cerca de 8 mil pessoas passaram pelo Mercadão de Campo Grande. O cálculo foi feiro pelo assessor administrativo do local, Daniel Amaral, que informou na data 4.100 veículos passaram pelo estacionamento. A média diária de uma data comum é de cerca de 5 mil pessoas e 2.300 carros. A expectativa que o movimento alto volte a se repetir na segunda-feira (30).

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