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Economia

Comerciantes esperam "boom" após ativação da rodoviária

Redação | 07/10/2009 11:54

Comerciantes da região onde será instalada a nova rodoviária de Campo Grande esperam um "boom" após a inauguração do terminal.

Pesquisa da Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul espera que nos próximos 5 anos haja crescimento de 500% nos micro, pequenos e médios negócios nos ramos de comércio e serviços, bem como a retomada da atividade de outros empreendimentos que já estavam em dificuldade ou parados devido ao perfil da região.

A inauguração do terminal será inaugurado hoje mas a ativação só deve ocorrer no dia 1º de novembro. O terminal fica na Avenida Gury Marques (BR-163), na saída para São Paulo, em uma área de quase 100 mil m² e 6,5 mil m² de área construída. Serão 25 plataformas, 38 guichês, 12 salas comerciais, caixas eletrônicos, centro de atendimento ao turista, entre outros.

O vice-presidente da Fecomércio/MS, Edison Araújo, avalia que a nova rodoviária está bem posicionada entre bairros desenvolvidos, com estruturas acima das expectativas de comércios da periferia. "No entanto, tem um entorno livre, semi-desocupado, o que propiciará, em curto espaço de tempo, a ocupação com pontos comerciais que necessitam de um grande movimento de pessoas", diz.

Ele lembra que a região sempre teve um comércio que não exigia um grande movimento de pessoas, geralmente ligado à venda e manutenção de caminhões, máquinas agrícolas e automóveis. "Com o terminal, o movimento será muito maior e aparecerão hotéis, pousadas, restaurantes, bares, farmácias, padarias, supermercados, entre outros que comumente se instalam em volta em uma estrutura como essa", acredita Edison.

O levantamento também apontou que o comércio de regiões próximas, como o Bairro Universitário e Vila Pioneira, por exemplo, sentirão os benefícios. Alguns empreendimentos, inclusive, terão que mudar para se adaptar ao novo perfil da região. Um exemplo são alguns motéis próximos que poderão ter maior lucratividade tornando-se hotéis e oferecendo acomodações e serviços para turistas, executivos e famílias.

A entidade se preocupa, porém, com a destinação da atual rodoviária, que fica no centro da cidade. Desde o início desse ano ocorrem reuniões e debates com a Planurb e os comerciantes do terminal e proximidades para uma solução que não torne a região ainda mais degradada.

"O problema é que a rodoviária é um empreendimento privado que tem 170 proprietários e que a Prefeitura é dona de apenas 10% do total. Para que haja um projeto organizado, é preciso que todos os proprietários dos pontos estejam de acordo com as mudanças", explica o vice-presidente da Fecomércio. Uma proposta é manter o terminal para o transporte coletivo e revitalizar o centro comercial.

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