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Economia

Correios fecharão duas agências na Capital, mas número pode ser maior

Ricardo Campos Jr. | 28/03/2017 17:09
Agência dos Correios da ceará é uma das que podem ser fechadas (Foto: Alcides Neto
Agência dos Correios da ceará é uma das que podem ser fechadas (Foto: Alcides Neto
Agência dos Correios dentro do Comper da Euler de Azevedo (Foto: Alcides Neto)
Agência dos Correios dentro do Comper da Euler de Azevedo (Foto: Alcides Neto)

Os Correios divulgaram nesta terça-feira (28) a relação de seis agências que devem ser desativadas em Mato Grosso do Sul. Oficialmente, duas delas estão na Capital, mas esse número pode ser maior. Segundo informações obtidas pelo Campo Grande News, pelo menos cinco unidades devem ser fechadas na cidade.

Na lista da estatal estão as filiais que ficam dentro do prédio da Receita Federal e do hipermercado Walmart. Porém, também devem ser suspensas as atividades nos polos da rua Rodolfo José Pinho (perto do cruzamento com a Chaadi Scaff), da Rua Ceará e a localizada dentro do Comper da Euler de Azevedo. As duas últimas estavam abertas na tarde desta terça-feira.

Deixarão de operar ainda as agências do Shopping Avenida Center em Dourados, da Avenida Marechal Floriano Peixoto em Ponta Porã, da Rua Paranaíba em Três Lagoas e da Rua Mato Grosso do Sul em Quebra Coco, distrito de Sidrolândia.

Conforme a empresa, o fechamento faz parte de um projeto para otimizar o atendimento à população e reduzir custos. Esses pontos têm pouca demanda de clientes e os funcionários serão remanejados a outras unidades.

A empresa terminou 2016 com prejuízo acumulado em torno de R$ 2 bilhões. A “fusão”, nome dado pelos Correios para o fechamento de agências, deve afetar 250 postos em municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes em todas as regiões.

Também tem sido realizado um programa de demissão voluntária. Conforme a assessoria de imprensa da estatal, podem participar funcionários que já deveriam ter se aposentado, mas que continuam exercendo as atividades. Empregados admitidos recentemente não podem aderir, garante a companhia.

Sobre as agências da Rodolfo José Pinho, Ceará e Comper da Euler de Azevedo, a empresa afirma que elas não entrarão no programa de fusão, mas também afirma que o fechamento de unidades pode se dar a qualquer momento devido a outros motivos. Em alguns casos, por exemplo, as unidades não têm volume de atendimento e são próximas a outras que geralmente atraem mais clientes.

Além disso, há vários anos houve um edital de licitação para abertura de unidades franqueadas. Nesse caso, a decisão em manter as atividades cabe aos empresários que adquiriram o direito de abrir uma filial.

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