ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 15º

Economia

Corte de verbas federais leva prefeitos de MS a protestarem em Brasília

Anny Malagolini | 21/09/2016 15:12

Os cortes do governo federal atingiram mais uma vez o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e a redução de repasses aos municípios de Mato Grosso do Sul em setembro corresponde a  24% a menos em relação ao mês anterior. Contrários ao encolhimento das verbas, prefeitos do Estado preparam mobilização para outubro.

Dos R$ 75,2 milhões transferidos ao Estado em agosto, o repasse em setembro reduziu para R$ 57,3 milhões  - o menor valor do ano. Há em junho, as prefeituras sul-mato-grossenses repartiram R$ 101,3 milhões. 

A queda mês a mês, conforme exposto pela Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), voltou a frustrar as expectativas dos prefeitos, pois o corte poderá implicar no fechamento das contas públicas. Isso porque, a participação dos Municípios é a maneira como a União repassa verbas para os municípios brasileiros, cujo percentual, dentre outros fatores, é determinado principalmente pela proporção do número de habitantes estimado anualmente pelo IBGE.

A transferência de verbas do Fundo aos municípios é realizada em três partes; nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. O primeiro repasse de setembro, segundo a Assomasul, foi R$ 27.529.106, 61; o segundo reduziu para R$ 8.761.658,92 e a terceira e última parcela, a ser paga no último dia do mês, deve ser de aproximadamente R$ 20.9 milhões, conforme previsão da STN (Secretaria do Tesouro Nacional).

A entidade calculou também que houve queda de 4,15% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Mobilização - No dia 5 de outubro, os prefeitos de Mato Grosso do Sul organizam ida à Brasília para participar de mais uma mobilização municipalista, promovida pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), a fim de pressionar o Congresso Nacional e o presidente da República, Michel Temer (PMDB), por liberação de verbas retidas pela União.

A ideia, de acordo com a Assomasul, é discutir a renegociação das dívidas municipais, alternativa considerada importante para minimizar a situação de “insolvência” pela qual passa a maioria das prefeituras de Mato Grosso do Sul, além da participação de outros Estados brasileiros.

Nos siga no Google Notícias