Dólar à vista sobe para R$ 5,47 após Trump anunciar novas tarifas
Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, caiu 1,26% e fechou aos 139.490 pontos

O dólar à vista subiu nesta segunda-feira (7), com alta de 0,99%, cotado a R$ 5,47, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), enviar cartas a parceiros comerciais anunciando tarifas adicionais sobre produtos importados, de 25% a 40%, a partir de 1º de agosto.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Dólar fecha em alta após anúncio de novas tarifas por Trump. A moeda americana subiu 0,99% nesta segunda-feira, cotada a R$ 5,47, influenciada pela decisão do presidente dos Estados Unidos de impor tarifas adicionais sobre produtos importados. A medida, que varia de 25% a 40% e entra em vigor em 1º de agosto, gerou preocupações no mercado financeiro global, com temores de inflação e desaceleração econômica. Trump justificou as tarifas alegando políticas antiamericanas adotadas por alguns países, supostamente alinhados ao Brics. A Casa Branca informou que pelo menos 14 nações receberão cartas sobre o tema. No Brasil, o Ibovespa reagiu negativamente, fechando em queda de 1,26%. Investidores também monitoram a situação do IOF, após decisão do STF. Apesar da alta desta segunda, o dólar acumula queda de 11,36% no ano, enquanto o Ibovespa registra alta de 15,97%.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, caiu 1,26% e fechou aos 139.490 pontos. As tarifas anunciadas por Trump provocaram preocupação nos mercados, que temem alta da inflação global e desaceleração da economia.
O presidente dos EUA disse no domingo (6) que aplicará tarifa adicional de 10% a países que, segundo ele, adotem políticas antiamericanas em alinhamento ao Brics. O presidente não detalhou quais seriam essas políticas. O Brics divulgou no fim de semana a Declaração do Rio de Janeiro, defendendo instituições multilaterais e o respeito ao direito internacional, sem citar diretamente os EUA.
A Casa Branca afirmou que ao menos 14 países receberão cartas sobre comércio nesta semana. Os documentos mencionam o déficit comercial americano como motivo para as tarifas. A secretária de imprensa Karoline Leavitt disse que o governo quer manter negociações, apesar das medidas anunciadas.
No Brasil, investidores também aguardam os desdobramentos sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Na sexta-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu os decretos sobre o tributo e determinou audiência de conciliação entre governo e Congresso Nacional.
No acumulado do ano, o dólar apresenta queda de 11,36%, enquanto o Ibovespa acumula alta de 15,97%. Analistas avaliam que as novas tarifas podem elevar custos de produção, pressionar preços ao consumidor e forçar o Fed (Federal Reserve) a manter os juros americanos elevados por mais tempo.
Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook, Instagram, TikTok e WhatsApp.