ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
NOVEMBRO, QUARTA  26    CAMPO GRANDE 30º

Economia

Dólar cai pela terceira vez e fecha a R$ 5,33; bolsa renova recorde no dia

Moeda recua após dados de inflação e quadro fiscal, enquanto Ibovespa avança com blue chips

Por Gustavo Bonotto | 26/11/2025 19:08
Dólar cai pela terceira vez e fecha a R$ 5,33; bolsa renova recorde no dia
Cédulas do dólar. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar caiu 0,77% nesta quarta-feira (26) em São Paulo, fechou a R$ 5,3346, marcou a terceira baixa seguida, respondeu aos dados de inflação e aos dados fiscais e reagiu ao cenário externo mais estável. A moeda perdeu força após a prévia do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mostrar alta moderada e após o governo detalhar a busca por equilíbrio das contas. O movimento ocorreu também após o Livro Bege indicar pouca mudança na economia dos Estados Unidos.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

O dólar registrou queda de 0,77% nesta quarta-feira (26), fechando a R$ 5,3346, em sua terceira baixa consecutiva. A desvalorização da moeda americana foi influenciada pela prévia do IPCA, que mostrou alta moderada, e pelo detalhamento do governo sobre o equilíbrio das contas públicas. A bolsa brasileira acompanhou o cenário positivo, atingindo novo recorde ao fechar em alta de 1,70%, aos 158.555 pontos. O desempenho foi impulsionado pelas ações da Vale e dos grandes bancos, refletindo maior apetite por risco dos investidores. O mercado também reagiu ao Livro Bege americano, que indicou estabilidade na economia dos Estados Unidos.

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) subiu 0,20% em novembro, superou as estimativas e desacelerou para 4,50% no acumulado de 12 meses. O grupo de despesas pessoais avançou 0,85%, pressionou o índice e manteve atenção sobre o custo de serviços. Artigos para o lar caíram 0,20%, aliviaram parte da alta e mostraram comportamento irregular entre os grupos pesquisados.

O quadro fiscal também pesou nas decisões do mercado porque o Tesouro informou superávit de R$ 36,5 bilhões em outubro e apresentou números abaixo do desempenho do ano anterior. O Ministério da Fazenda afirmou que ainda busca R$ 30 bilhões para fechar o orçamento de 2026 e confirmou que o resultado depende da aprovação de novos projetos. A sanção da isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil a partir de 2026 reforçou o debate sobre a arrecadação.

O Livro Bege mostrou que a economia dos Estados Unidos manteve ritmo estável nas últimas semanas e registrou mercado de trabalho mais fraco na metade dos distritos. O documento apontou queda nos gastos de consumidores e ganhou peso após interrupção prolongada das estatísticas oficiais. Os dados reforçaram apostas de que o Fed (Federal Reserve) pode discutir novo corte de juros em dezembro.

A bolsa brasileira seguiu o ambiente mais favorável e fechou com alta de 1,70%, aos 158.555 pontos, registrando novo recorde no pregão. As ações de Vale e dos grandes bancos lideraram os ganhos, sustentaram o avanço do Ibovespa e refletiram a busca por empresas mais sólidas em dia de maior apetite por risco. Os índices de Nova York também subiram e reforçaram o ritmo positivo no mercado local.

Os investidores passaram a projetar semana mais estável para os ativos, porque o dólar acumula queda de 1,23% e a bolsa soma avanço de 2,45%.

Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook, Instagram, TikTok e WhatsApp.