Dólar recua a R$ 5,46 com sinal mais ameno de Trump sobre a China
Bolsa brasileira sobe 0,78% impulsionada por Vale e Petrobras após falas do republicano
O dólar fechou em queda de 0,75%, cotado a R$ 5,4617, e o Ibovespa avançou 0,78%, aos 141.783 pontos, nesta segunda-feira (13), em reação a declarações mais amenas do presidente Donald Trump sobre a China e à divulgação do Boletim Focus pelo Banco Central.
RESUMO
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O mercado financeiro brasileiro reagiu positivamente nesta segunda-feira (13), com o dólar recuando 0,75%, cotado a R$ 5,4617, e o Ibovespa subindo 0,78%, alcançando 141.783 pontos. A melhora foi impulsionada por declarações conciliadoras do presidente Donald Trump sobre a China e pela divulgação do Boletim Focus. O cenário internacional também registrou avanços, com Wall Street apresentando altas expressivas: Dow Jones subiu 1,29%, S&P 500 1,55% e Nasdaq 2,21%. O Boletim Focus trouxe redução na projeção da inflação para 2025, de 4,80% para 4,72%, mantendo estáveis as estimativas para Selic e PIB em 15% e 2,16%, respectivamente.
O mercado brasileiro avaliou os impactos políticos e econômicos globais e locais, enquanto investidores ajustaram posições diante da expectativa de reuniões internacionais. A valorização de ações da Vale e da Petrobras impulsionou o principal índice da bolsa.
Nos Estados Unidos, Trump descreveu o presidente chinês Xi Jinping como “duro e inteligente” e afirmou que as tensões comerciais serão resolvidas sem novas tarifas imediatas. O presidente americano chegou a Israel, destacou a libertação de 20 reféns pelo Hamas e comentou sobre o futuro da Faixa de Gaza. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, informou que Trump se reunirá com Xi durante a cúpula do APEC, na Coreia do Sul.
O Boletim Focus divulgado pelo Banco Central mostrou queda da projeção de inflação de 4,80% para 4,72% em 2025. As estimativas da taxa Selic e do crescimento do PIB permaneceram estáveis em 15% e 2,16%, respectivamente. Analistas apontam que a inflação segue acima do teto da meta, de 4,50%, e que as expectativas indicam manutenção da política monetária do país.
Em Wall Street, os principais índices subiram após o tom mais conciliador de Trump, com o Dow Jones avançando 1,29%, o S&P 500 1,55% e o Nasdaq 2,21%. Na Europa, mercados operaram em alta, liderados pelo DAX em Frankfurt e pelo FTSE MIB em Milão. Na Ásia, bolsas fecharam em queda, refletindo a incerteza sobre novas disputas comerciais, apesar de ações de semicondutores e terras raras registrarem ganhos.
Nos Estados Unidos, a paralisação do governo federal chegou ao 13º dia e começa a afetar serviços públicos e pagamentos a militares, segundo Bessent. Ele afirmou que os impactos econômicos ainda devem ser monitorados e que os dados oficiais do Tesouro só serão divulgados após o fim do “shutdown”.
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