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Economia

Empresário é chamado de "malandro" em fatura da conta de telefone

Marta Ferreira | 02/10/2014 16:32
Em meio ao nome da empresa, foi colocada a palavra malandro. (Foto: Reprodução)
Em meio ao nome da empresa, foi colocada a palavra malandro. (Foto: Reprodução)

Cliente há mais de 10 anos de uma operadora, um empresário de 36 anos teve uma surpresa, na sexta-feira passada, ao receber a fatura da conta de telefone celular de sua empresa, em Caarapó, que veio com a palavra “malandro” como se fosse o nome da firma.

A situação, segundo o cliente, ocorreu após sete meses de reclamações sobre o valor da fatura da conta de celular da operadora Vivo. O empresário disse ao Campo Grande News que, em janeiro, trocou o plano, depois de ser procurado por um consultor, com a promessa de reduzir o valor da conta, o que não aconteceu. “Pelo contrário, a conta passou a vir mais alta”. Segundo ele, a promessa era de uma fatura de R$ 220, mas o valor nunca veio abaixo de R$ 300, chegando a passar de R$ 400.

Segundo o empresário, após sucessivos contatos telefônicos, não houve correção e as faturas continuam vindo com valor fora do prometido. “Em junho, fui ao Procon e essa fatura foi corrigida, mas as outras vieram novamente com erro”, afirma.

A surpresa maior veio quando chegou a conta de setembro, com a palavra malandro em meio ao nome da empresa. “Me senti constrangido”, definiu o empresário, que pede para não ser identificado por receio de ser vítima de constrangimento maior ainda.

Ele informou que sua sócia recebeu um telefonema da empresa com um pedido formal de desculpas, mas diz que isso não é suficiente para apagar o erro e por isso mantém a intenção de processar a empresa, pedindo indenização por dados morais.

Para o empresário, o que falta para que as empresas do setor de telefonia aprendam a respeitar sua clientela é justamente uma postura de cobrança por punição. “Tem que haver punição, não pode ficar apenas na retratação”, afirma.

Ele se lembra de outro caso do tipo, de um cliente de Mato Grosso do Sul que, em novembro do ano passado, foi definido como “Otário Chorão”. A empresa em questão, a Claro, divulgou que demitiu dois funcionários e fez uma retratação ao cliente, que se disse satisfeito.

“Se ele tivesse tomado uma atitude mais drástica, como um processo, talves isso agora não tivesse acontecido”, afirma o empresário chamado, por tabela, de “malandro”.

O que a operadora diz – A Vivo, por meio de sua assessoria de imprensa, emitiu nota na qual diz que o nome da empresa foi corrigido no sistema. “A empresa reforça que cumpre estritamente as normas legais do direito do consumidor e demais regulamentos da Anatel quanto à prestação regular de seus serviços de telefonia”, diz o texto.

A operadora encerra afirmando que está fazendo uma apuração mais detalhada sobre o tema a fim de identificar eventual problema interno que tenha ocorrido.

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