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Economia

Estado melhora índices, mas mantém 5º lugar no ranking de competitividade

Ricardo Campos Jr. | 20/09/2017 12:15
Armas entregues para as polícias de MS; investimentos em Segurança Pública foram uns dos que ajudaram estado a manter posição (Foto: André Bittar)
Armas entregues para as polícias de MS; investimentos em Segurança Pública foram uns dos que ajudaram estado a manter posição (Foto: André Bittar)

Mato Grosso do Sul se manteve em 5º lugar no ranking de completividade medido por um estudo conduzido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria Integrada.

A pesquisa é considerada uma das mais completas sobre as unidades da federação por levar em consideração dez itens: capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal, sustentabilidade ambiental e sustentabilidade social.

Cada um deles é composto por 66 indicadores verificados por instituições como IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e Ipea (Instituto de Planejamento de Economia Aplicada, ligado ao Ministério do Planejamento).

Mato Grosso do Sul obteve média geral de 62,7 pontos, atrás apenas de São Paulo (87,8 pontos); Santa Catarina (77,2 pontos), Paraná (70,8 pontos) e Distrito Federal (69,4 pontos). A nota do estado caiu três pontos em comparação com a obtida em 2016, que foi 65,1.

Levando em consideração os índices individualmente, o estado ocupa posições de destaque em vários deles. Em Capital humano, por exemplo, o estado saltou uma posição, ocupando agora o sexto lugar no ranking nacional.

Já em educação, Mato Grosso do Sul passou de 11º para 10º, sendo o primeiro no quesito “Avaliação da Educação”, obtendo nota máxima no item. O índice, de modo geral, também leva em conta a pontuação dos candidatos locais no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e posição no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira).

Em infraestrutura, o estado subiu duas posições, indo de 7º para 5º lugar graças aos investimentos que melhoraram a qualidade e o acesso à energia elétrica, que foram as maiores pontuações dentro desse item de avaliação.

O estado também se destacou na segurança pública, pulando do 14º lugar no Brasil em 2016 para o 5º melhor nessa área com boas notas na solução das chamadas “mortes a esclarecer”, segurança patrimonial e segurança pessoal.

Comparação – Segundo o Estado de S. Paulo, o Amapá, que perdeu dez posições, passando do 16.º para 26.º lugar, foi o Estado com o pior desempenho em 2017, especialmente pelo resultado obtido nas áreas de educação e capital humano.

Já o Acre ganhou mais posições, embora ainda esteja no 19º lugar no ranking geral. No topo da lista, a principal novidade foi a performance de Santa Catarina, que conquistou a segunda posição, no lugar do Paraná, que caiu para a terceira colocação.

Alguns Estados, como Rio Grande do Norte e Tocantins, que obtiveram notas mais baixas neste ano do que em 2016, ganharam posições no ranking, porque caíram menos que os demais.

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