Expectativa para crescimento do PIB em 2025 aumenta para 2,25%
Boletim Focus aponta maior otimismo para economia brasileira
O mercado financeiro elevou a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil de 2,16% para 2,25% em 2025, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (8). A estimativa reflete expectativas de instituições financeiras sobre a economia, considerando expansão de serviços e indústria. A pesquisa semanal também apontou projeções para 2026, 2027 e 2028.
RESUMO
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O mercado financeiro elevou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2,25% em 2025, conforme o boletim Focus do Banco Central. A estimativa anterior era de 2,16%, refletindo expectativas positivas quanto à expansão dos setores de serviços e indústria. Para os anos seguintes, as projeções indicam crescimento de 1,8% em 2026, 1,84% em 2027 e 2% em 2028. O mercado também prevê dólar a R$ 5,40 até o fim de 2025 e inflação de 4,4% no mesmo período, com a taxa Selic mantida em 15% ao ano, visando o controle inflacionário.
Para 2026, o mercado prevê crescimento do PIB de 1,8%, ante 1,78% anterior, e estima expansão de 1,84% em 2027 e 2% em 2028. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou alta de 0,4% no segundo trimestre deste ano, puxada por serviços e indústria. Em 2024, o PIB brasileiro cresceu 3,4%, a maior expansão desde 2021.
A previsão para o dólar é de R$ 5,40 até o fim de 2025 e R$ 5,50 no final de 2026. Para a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o Focus reduziu a estimativa de 4,43% para 4,4% neste ano. A projeção segue em 4,16% para 2026 e cai para 3,8% em 2027 e 3,5% em 2028.
O resultado de outubro mostrou inflação mensal de 0,09%, a menor para o mês desde 1998, influenciada pela redução na conta de luz. O acumulado em 12 meses ficou em 4,68%, abaixo de 5% pela primeira vez em oito meses, mas ainda acima do teto da meta de 4,5% definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). O IBGE divulga o IPCA de novembro nesta quarta-feira (10).
A Selic, taxa básica de juros usada pelo BC para controlar a inflação, permanece em 15% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) mantém a taxa pela terceira reunião consecutiva, apesar de não descartar aumento se considerar necessário. Para 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano, chegando a 10,5% em 2027 e 9,5% em 2028.
O BC avalia que juros mais altos tornam o crédito mais caro, freiam a demanda e estimulam a poupança, mas podem dificultar o crescimento econômico. Já cortes na Selic barateiam o crédito e incentivam produção e consumo.
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