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Economia

Falência de grupo sucroalcooleiro em nada interfere em usina de Naviraí

Osvaldo Júnior e Ricardo Campos Júnior | 13/07/2017 17:00

A decisão da Justiça de São Paulo de decretar falência da Infinity Bio Energy em nada interfere no segmento sucroalcooleiro de Mato Grosso do Sul. O grupo é controlado pela Tinto Holding, do empresário Natalino Bertin, condenado por lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato, mas com a pena prescrita pelo juiz Sérgio Moro.

A Infinity Bio Energy tinha unidade em Mato Grosso do Sul, no município de Naviraí. Fonte do setor sucroalcooleiro esclareceu, em off, que a usina de Naviraí foi vendida há tempos e, por isso, a decisão judicial em nada interfere nessa unidade. A usina Usinavi, em Naviraí, foi assumida pelas gestoras Amerra e Carval.

A companhia estava em recuperação judicial desde 2009, ainda antes de Bertin assumir seu controle, e no ano passado reduziu parte de sua dívida de R$ 2 bilhões ao passar duas de suas seis usinas a credores.

Durante a recuperação judicial permaneceram sob o controle do grupo quatro fábricas, que também deixaram de operar e gerar receitas. A empresa manteve apenas seguranças para evitar danos às estruturas do local. Dessas, três também deveriam ter sido vendidas: a Alcana, localizada em Nanuque (MG); a Disa, em Conceição da Barra (ES); e a Cridasa, em Pedro Canário (ES).

Contudo, os credores não retiraram o gravame da alienação fiduciária, travando o processo de transferência.

Somente com o leilão da Disa, a empresa pretendia obter R$ 30 milhões para quitar dívidas trabalhistas. Com as demais seria possível pagar os demais débitos, mas sem recursos, acabaram vencendo os prazos.

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