Famasul diz que fim da ZAV é reconhecimento de esforço do setor produtivo
A decisão da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) anunciada na sexta-feira em tornar Mato Grosso do Sul, em toda a sua extensão, como área livre de febre aftosa com vacinação – e por consequência, extingir a Zona de Alta Vigilância – foi recebida como um reconhecimento para o esforço do setor produtivo.
O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel comemora a notícia.
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“Isso pode ser considerado uma recompensa para os produtores da região, que assumiram todos os ônus de medidas como a quarentena e o afastamento dos mercados internacionais”, ressaltou.
A ZAV (Zona de Alta Vigilância) foi criada em 2007 e abrangeu 13 municípios na região de fronteira com o Paraguai e Bolívia.
Os pecuaristas, nesse período, precisaram obedecer normas rígidas sanitárias para controle do rebanho, de modo a Mato Grosso do Sul sem focos da febre aftosa.
Com o fim da área de proteção diferenciada, os produtores rurais terão mais facilidade no manejo do gado e podem exportar a produção.
De acordo com estimativa da Seprotur (Secretaria de Produção e Turismo), juntamente com o governo federal, o investimento anual para manter a ZAV era de R$ 80 milhões.