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Economia

Festival de Inverno lota hotéis e injeta R$ 23 milhões na economia de Bonito

Evento atraiu 20 mil visitantes, impulsionou comércio e restaurantes e consolidou agosto como alta temporada

Por Kamila Alcântara | 24/08/2025 10:55
Festival de Inverno lota hotéis e injeta R$ 23 milhões na economia de Bonito
Restaurante de Bonito com praticamente todas as mesas ocupadas (Foto: Altair Santos)

O FIB (Festival de Inverno de Bonito) mostrou que vai muito além da música, do teatro e das artes. Durante cinco dias, o evento movimentou restaurantes, hotéis, comércio e passeios turísticos, com impacto direto de R$ 23 milhões na economia da cidade, segundo a Secretaria Municipal de Turismo.

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O Festival de Inverno de Bonito (FIB) injetou R$ 23 milhões na economia local, segundo a Secretaria Municipal de Turismo. O evento de cinco dias atraiu 20 mil visitantes, que gastaram em média R$ 387 por dia, lotando hotéis, restaurantes, lojas e passeios turísticos. Restaurantes registraram aumento de até 80% nas vendas, comparável ao Natal e Réveillon. Lojas tiveram alta procura por produtos locais, como camisetas com estampas pantaneiras, e artesãos comemoraram o aumento na renda. Agências de turismo observaram mudança no perfil dos passeios, com preferência por opções mais curtas. Hotéis ficaram lotados, consolidando agosto como período de alta temporada em Bonito. O FIB, além do impacto cultural, gerou empregos temporários e renda extra para a população.

A edição de 2025 atraiu cerca de 20 mil visitantes, que permaneceram em média três dias e gastaram R$ 387 por dia. O reflexo foi imediato: restaurantes cheios, lojas lotadas e hotéis sem vagas.

No restaurante Bacuri, o chef Sylvio Trujillo compara a semana do Festival ao Natal e ao Réveillon. As vendas aumentaram em até 80% em relação a dias comuns. “Antes, em agosto, era baixa temporada, chegávamos a dar férias para funcionários. Hoje, precisamos contratar temporários e reforçar estoques. O Festival mudou a lógica da cidade”, comentou.

Nas agências de turismo, a procura mudou de perfil. O gerente Mariano Chiurazzi, da Passeios & Co, explicou que muitos turistas preferem passeios curtos, como balneários, para reservar energia para as atrações culturais à noite. “Dá uma salvada no movimento. Durante o Festival, fazemos cerca de 15 passeios por dia, quase o dobro de semanas normais”, disse.

Na hotelaria, a lotação foi total. A empresária Silvia Schmidt, do Hotel Paraíso das Águas, lembra que a criação do Festival tinha justamente a missão de ampliar a temporada de julho. “A mudança para agosto foi um acerto. O mês deixou de ser morno e passou a garantir boa ocupação e faturamento. Isso traz regularidade para os negócios”, avaliou.

Realizado pelo Governo do Estado, com apoio da Prefeitura de Bonito, o FIB 2025 reuniu música, dança, teatro, literatura, artes visuais e gastronomia em quatro palcos principais. Além do impacto cultural, o evento consolidou agosto como mês de alta temporada, garantindo empregos temporários e renda extra para moradores.

*Texto com informações do Governo do Estado.

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