ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Economia

Força Sindical em MS avalia que reajuste do salário mínimo foi baixo

Francisco Júnior | 28/12/2012 09:00

O aumento de 9% do Salário Mínimo para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013, passando de R$ 622,00 para R$ 678,00, foi baixo em comparação aos percentuais de anos anteriores e também pela valorização do trabalhador brasileiro, avalia Idelmar da Mota Lima, presidente da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul e
presidente da Fetracom (Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul).

O anúncio do novo mínimo foi feito dia 24 e o decreto foi publicado no Diário Oficial da União na quarta-feira, 26. De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que fez o anúncio a pedido da presidenta Dilma Rousseff, o reajuste de cerca de 9%, considerou “a variação real do crescimento” (2,7%) e o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor – INPC (6,1%).

“Os trabalhadores brasileiros estão mais valorizados. Por isso precisam ser melhores remunerados”, afirma Idelmar que coloca o valor do salário mínimo como “uma referência” para se estabelecer o salário das diversas categorias de trabalhadores brasileiros.

Para ele, o salário mínimo brasileiro deveria ser pelo menos três vezes maior, para cobrir de fato todo o custo de vida de uma família. “Mas, felizmente a força de mercado acaba estabelecendo esses valores e colocam o salário mínimo como uma referência para se estabelecer os valores reais que cada um deve ganhar”, explicou o sindicalista.

O presidente da Feintramag (Federação Interestadual dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de MT e MS), José Lucas da Silva, também considerou baixo o reajuste do salário mínimo brasileiro.

Para ele o percentual deveria avançar mais para se fazer “justiça” com o trabalho do povo brasileiro.

“Nossos profissionais precisam ser melhores valorizados. O valor do salário mínimo deveria cobrir as necessidades básicas de cada família. Ou seja, permitir o seu sustento em todas as áreas: alimentação,
vestuário, moradia, educação, saúde e até lazer”, afirmou o sindicalista que representa também a CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio) e a CSP (Central Sindical de Profissionais). (Com informações da assessoria)

Nos siga no Google Notícias