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Economia

Governo financiou R$ 212 milhões para produtores com baixa emissão de carbono

Caroline Maldonado | 23/12/2014 18:13
De julho a novembro, foram firmados 433 contratos com produtores de MS, cujas propriedades totalizam 102,5 mil hectares (Foto: Marcos Ermínio)
De julho a novembro, foram firmados 433 contratos com produtores de MS, cujas propriedades totalizam 102,5 mil hectares (Foto: Marcos Ermínio)

De julho a novembro deste ano, o Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), liberou R$ 212 milhões em créditos para produtores rurais de Mato Grosso do Sul. O montante corresponde a 14,35% do total de R$ 1,4 bilhões disponibilizado em todo os país.

Até o momento foram firmados 433 contratos com produtores, cujas propriedades totalizam 102,5 mil hectares. O programa lançado em 2011, é tido como exemplo mundial de agricultura sustentável pela presidente Dilma Roussef (PT). Desde o início, já foram utilizados R$ 8,9 bilhões pela agropecuária brasileira, num total de 29.347 contratos, segundo o Mapa. Para a safra 2014/2015, foi disponibilizado montante de R$ 4,5 bilhões.

Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, os números de contratos continuam crescendo, o que demonstra a confiança do produtor e sua vontade de desenvolver a agropecuária sustentável. “O ABC é um programa estruturado com apoio da nossa pesquisa, da assistência técnica e do comprometimento do setor financeiro por meio de toda sua rede de crédito agrícola”, comentou o secretário.

A parcela adquirida por produtores de Mato Grosso do Sul é a maior em relação aos valores captados por outros Estados do Centro-Oeste. Em seguida, estão Goiás com R$ 185 milhões em contratos; Distrito Federal, com R$ 155 milhões e Mato Grosso com R$ 54 milhões. No total, produtores da região Centro-Oeste firmaram, neste período, 3,1 mil contrato, que somam R$ 1,4 bilhões.

ABC - O programa é dividido em sete eixos, sendo seis de mitigação ao processo de mudança climática e um de adaptação. De acordo com o Mapa, o planejamento e adoção de tecnologias de produção sustentáveis envolvem RPD (Recuperação de Pastagens Degradadas), ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), SAFs (Sistemas Agroflorestais), SPD (Sistema Plantio Direto), FBN (Fixação Biológica de Nitrogênio), FP (Florestas Plantadas), TDA (Tratamento de Dejetos Animais) e adaptação às mudanças climáticas.

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